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Editorial Diário de Aparecida – Hora das parcerias

As prefeituras de Aparecida e Goiânia nunca trabalharam em qualquer tipo de parceria administrativa, ao contrário do que seria de se esperar para as expectativas de dois municípios fronteiriços e tão identificados quanto aos desafios urbanos que enfrentam.

Recentemente, os prefeitos Gustavo Mendanha e Rogério Cruz chegaram a se encontrar para falar em um entrosamento que seria benéfico para todos, superando o estágio em que capital e seu maior vizinho nunca exibiram qualquer sintonia para buscar a resolução de gargalos como os que notoriamente afetam o transporte coletivo, as deficiências de infraestrutura e a falta de vagas para as crianças da Educação Infantil nos CMEis, de lado a lado.

Aparecida e Goiânia cresceram com uma evidente e gritante vocação para caminhar juntas como partes integrantes da mesma metrópole que é a realidade inseparável das duas cidades. Porém, infelizmente, seus prefeitos, ao longo do tempo, sistematicamente ignoraram a obrigação de trabalhar ombro a ombro, poupando recursos e acelerando projetos de importância igual para as suas comunidades. Políticos de pequeno e grande calado passaram pelo comando administrativo de uma e de outra coletividades sem que jamais qualquer fórmula de atuação combinada tenha sido colocada em prática.

Vilmar Mariano, por Aparecida, e Rogério Cruz, representando Goiânia, têm em mãos uma chance que não pode ser desperdiçada para buscar uma ação conjunta em áreas onde problemas se acumulam e se comunicam com as duas municipalidades. Ambos têm tempo pela frente, com mandatos de quase três anos e nove meses a cumprir, e não há por que não partir para uma aproximação benéfica entre as suas gestões, que é historicamente demandada pelos habitantes de uma e de outra cidades.

Diante do prefeito de Aparecida e do prefeito de Goiânia Rogério Cruz abre-se uma larga avenida de trabalho, caso os dois afinem os instrumentos e toquem a música em um só compasso, a favor das comunidades que o destino os levou a governar – os dois são vices que assumiram por circunstâncias diversas e por isso mesmo necessitando ampliar a legitimidade e mostrar competência para comandar com destreza e maestria as rédeas que caíram em suas mãos. Basta um telefonema para começar o que já devia ser uma realidade segura e definitiva.

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