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Acusado de estuprar bebê morre em confronto com a PM

Criminoso teria descumprido medida protetiva pela segunda vez e teria ameaçado mãe da criança

Wilker da Silva Esteves, acusado de estuprar uma bebê de um ano e oito meses, no final de 2022, em Goiânia, morreu em um confronto com a Polícia Militar, na tarde desta quinta-feira (23), no Setor Campinas. A polícia foi até a casa dele para prende-lo após ele descumprir pela segunda vez medida protetiva que a mãe da  criança abusada tinha contra ele.

 “O que você fez na minha vida, vocês vão pagar. Já estou no inferno mesmo”, disse ele em uma das mensagens encaminhada para a mãe da menor

Com medo, a mãe da menina ligou para os policiais e relatou o ocorrido. O Batalhão Maria da Penha chegaram foi recebido a tiros na casa do acusado. Os PMs revidaram e atingiram o suspeito, que morreu na hora. Agentes da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH) da Polícia Civil foram estiveram na residência e equipes da Polícia Técnico-Científica fizeram perícia no local.

O abuso  sexual que o acusado cometeu contra a menor, começou a ser investigado em janeiro desse ano, depois que a mãe da criança denunciou o caso à Polícia. A mãe notou  ferimentos nas partes íntimas da filha, que estava com a  babá, enquanto ela ia ao velório da sogra.

O criminoso chegou a ser preso pelo crime, mas foi solto dias depois porque o laudo foi “inconclusivo”. O documento apontava que, apesar de ter sido constatado o ato libidinoso, não foi encontrado esperma dele no corpo da bebê.

“Foram dois meses sem sair de casa, perdi meu emprego, perdi 13 kg, contratando advogado, levando minha filha em psicólogos […]  tentando provar que a vítima era vítima, com oito laudos periciais constatando ato traumático seguido de ato libidinoso, mas eles se apegaram apenas no material genético. Eles [marido e babá] deram banho na minha bebê”, relata a mãe da vítima.

O homem acumulava diversas passagens pela polícia, incluindo por crimes como estupro de vulnerável, posse ilegal de arma de fogo, ameaça, descumprimento de medida protetiva, injúria e lesão corporal. “Me sinto aliviada, porém não feliz, porque eu queria que fosse feito pelos trâmites legais da lei, porque o sentimento de injustiça é muito grande. Mas estou aliviada, porque acho que agora eu vou voltar a viver”, conclui a mãe da bebê.

Em janeiro deste ano, Wilker da Silva foi ainda condenado a 1 ano e dez meses de prisão por lesão corporal contra a ex-companheira. O crime aconteceu em 2018, em São Luís de Montes Belos. De acordo com a decisão, assinada pelo juiz Samuel João Martins, além de agredir a vítima, ele ameaçou ela e a família dela. A princípio, a pena deveria ser cumprida em regime semiaberto.

Fernanda Cappellesso

Olá! Sou uma jornalista com 20 anos de experiência, apaixonada pelo poder transformador da comunicação. Atuando como publicitária e assessora de imprensa, tenho dedicado minha carreira a conectar histórias e pessoas, abordando temas que vão desde política e cultura até o fascinante mundo do turismo.

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