Editorial

Derrota

Toda derrota é amarga e tem gosto de fel. No esporte, é costume dizer que o importante não é ganhar e, sim, competir. Pode ser. Mas, na política, não é assim. O fiasco nas urnas costuma ter consequências drásticas para os perdedores, ao contrário, por exemplo, de um time de futebol que não conquista o campeonato.

 

O que restará para Gustavo Mendanha, Major Vitor Hugo e Wolmir Amado após a proclamação do resultado das urnas? Para os dois últimos, a eliminação em definitivo da política estadual. Estão fadados a tão poucos votos, que exibirão uma fragilidade capaz de comprometer o futuro imediato de cada um. Desaparecerão.

 

E para Mendanha? Pior ainda. O jovem que antigamente era uma promessa de liderança vai se revelar rejeitado pelo eleitorado depois de cometer uma coleção de erros na montagem do seu projeto eleitoral. Faltou inteligência. Faltou visão. Faltou conteúdo. Faltou tudo.

 

O boletim final do TRE, na noite de domingo, 2 de outubro, será cruel para esses 3 candidatos que não souberam construir nada de útil para sobreviver à recusa dos seus nomes pelo eleitorado.

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