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Caiado e governadores do Centro-Oeste pedem a Bolsonaro que recompense estados pela perda do ICMS

Durante a videoconferência, que discutiu os impactos econômicos da pandemia do novo coronavírus, os gestores estaduais também solicitaram agilidade na liberação do FCO e repasses da Lei Kandir

O impacto financeiro que a pandemia do novo coronavírus está causando na máquina pública foi tema de uma videoconferência nesta última terça-feira, 24, entre o presidente Jair Bolsonaro e governadores do Centro-Oeste. Nas redes sociais, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, explicou que a principal reivindicação girou em torno do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). “Pedimos uma recompensa pela perda que vamos ter do ICMS”, afirmou.

Pelos cálculos do governador, a arrecadação com o imposto este ano em Goiás poderá sofrer uma queda de R$ 4,6 bilhões, em razão da paralisação do comércio. O decreto do Governo de Goiás que restringiu as atividades comerciais às áreas essenciais à manutenção da vida é uma tentativa de conter o avanço da Covid-19, já que o isolamento social é apontado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o método mais eficaz para reduzir os índices da pandemia.

Em Goiás, medidas nesse sentido vêm sendo tomadas gradativamente desde 12 de março, quando foi registrado o primeiro caso local da doença. Caiado explicou que essa redução de arrecadação impacta diretamente a saúde financeira do Estado e também dos 246 municípios goianos. “Isso afeta nossa economia e a condição de quitarmos nossos compromissos, como a folha de pagamento. Provoca ainda um efeito dominó, já que 25% do ICMS é repassado aos municípios. Então, teremos também uma queda nesse repasse”, salientou.

 

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