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Governador sinaliza com mais 15 dias de quarentena em função da Covid-19

Ele informou que tem se reunido com poderes e sociedade organizada e que todos estão imbuídos em dar sua contribuição neste momento

O governador Ronaldo Caiado disse que divulgará em live nesta sexta-feira, dia 3, um novo decreto, observando que pedirá mais 15 dias de prazo de quarentena à população goiana, para garantir um melhor enfrentamento à crise provocada pela pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).

Ele informou que conversou com entidades, prefeitos, representantes dos poderes constituídos e a sociedade organizada para tomar essa decisão, que deve ser consensual e importante para que o sistema de atendimento hospitalar de enfrentamento à Covid-19 em Goiás não entre em colapso. Ele sinalizou que quer avaliar mais 15 dias em quarentena e que tem contado com a compreensão dos setores produtivos, da sociedade organizada e dos poderes, “que garantiram dar sua quota de sacrifício para podermos melhorar a saúde pública e atender os mais carentes”.

Outra reunião com esses setores está marcada para o próximo dia 9, quinta-feira, quando será feita nova avaliação. Segundo Caiado, enquanto em Goiás não houver condição de ampliar os leitos de Unidades de Terapia Intensiva, com respiradores, não terá condições de relaxamento nesse momento de crise da propagação do novo Coronavírus.

O governador voltou a pedir à população goiana que entenda esse posicionamento, porque é melhor assim do que enfrentar uma recaída lá na frente, onde o sistema hospitalar não vai aguentar. “É nossa responsabilidade cuidar da saúde e da vida dos goianos”, afirmou, observando que o esforço de agora terá bons resultados mais adiante, preservando vidas.

Ele fez um apelo para que as indústrias do nosso país invistam, principalmente neste momento, na produção de respiradores, “pelo menos que sejam similares aos que existem hoje no mercado, para diminuir a dependência do produto que precisa vir de fora do país”. O mesmo, segundo ele, vale para a produção de matéria-prima. Disse ainda que conversou com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e ele falou que os Estados Unidos (EUA) mandaram 23 aviões à China, para levar respiradores e remédios produzidos lá, o que dificultou a concorrência de outros países, o Brasil incluído.

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