Editorial

Jair Bolsonaro

O candidato Jair Bolsonaro tem se mostrado para o eleitorado brasileiro muito melhor que o presidente Jair Bolsonaro. Tornou-se educado, politicamente correto e paciencioso, ao contrário do  político agressivo e da boca suja que foi nos seus anos de poder até agora.

 

Pode ser que tarde demais. Um presidente da República precisa mostrar decoro e se atentar permanentemente às circunstâncias de civilidade impostas pelo seu cargo. Isso foi esquecido na época da pandemia do novo coronavírus e hoje custa preciosos votos ao mandatário que busca a reeleição.

 

Mas as urnas de 30 de outubro é que vão dar o veredito final. O Bolsonaro que pretendia evitar a venezuelização do Brasil recorrendo aos métodos de Hugo Chávez como a ampliação dos ministros da Suprema Corte não existe mais. No último debate, ele inclusive se comprometeu a não investir nessa aposta autoritária, que, na época da ditadura brasileira, foi acolhida pelos generais que mergulharam o país em uma longa escuridão de mais de 20 anos.

 

De qualquer maneira, há um novo Bolsonaro na praça. Mais comedido, humano. Se for verdadeiro, ótimo, caso ele vença as eleições.

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