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Editorial Diário de Aparecida – 100 anos

Voltamos, neste editorial, a considerações sobre o centenário de Aparecida, cujas comemorações se darão em 11 de maio próximo e acontece em um momento da maior importância estratégica para o futuro do município. Acima de todos os desafios que permeiam o desenvolvimento da nossa cidade, um se agiganta: retomar o embalo que foi a característica dos dois mandatos de Maguito Vilela na prefeitura, quando a economia disparou com a atração de empresas de grande porte através da estratégia de implantação dos polos industriais. O primeiro deles, é verdade, foi obra de um dos antecessores de Maguito, no caso Ademir Menezes, que teve uma ascensão meteórica e chegou até a ocupar o cargo de vice-governador do Estado. Hoje, são 6 polos (e mais um de prestação de serviços – a Cidade Empresarial), que abrigam mais de 2.200 empresas e estão de certa forma esgotados, sendo necessária a abertura de outros novos para recepcionar as mais de 400 empresas que, alega o ex-secretário de Economia de Aparecida Marlúcio Pereira, esperam por um terreno para a sua instalação. Está claro, portanto, que o rumo a ser tomado está delineado sem a menor sombra de dúvida: a abertura de novas áreas delimitadas para sediar empreendimentos, o que garantirá a retomada da evolução acelerada da economia municipal que foi a marca dos tempos passados. Alguns projetos são cogitados, todos praticamente no papel: o

Polo de Pequenas e Microempresas, o Global Park (privado), o Polo Aeronáutico Antares (privado), o Aparecida Business Log (privado), o Complexo Logístico e Empresarial Alfandegário e o Complexo Empresarial Metropolitano (esses dois últimos, parcerias público-privadas). Possivelmente, há outros, mas nenhum além da fase embrionária, como decorrência dos efeitos negativos da pandemia da Covid-19 dos últimos dois anos e até mesmo em razão da falta de prioridade que a gestão municipal deu para a atração de investimentos – que, no entanto, segue como a ferramenta quase que exclusiva para a geração de empregos e renda para a população aparecidense. Compete ao prefeito Vilmar Mariano debruçar-se sobre esse cenário e procurar o melhor caminho para que pelo menos um ou dois polos industriais a mais venham a ser acrescidos a Aparecida. Essa é uma prioridade que não pode esperar mais.

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