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Aparecida terá nove colégios estaduais em tempo integral

Unidades já existem no município e serão convertidas para modelo

Eduardo Marques

 

Aparecida de Goiânia terá nove novas unidades de ensino estaduais em tempo integral a partir de 2024. São colégios já existentes no município e que serão convertidos para o modelo. A ação também ocorrerá em outras sete instituições em Goiânia e no interior do Estado.

Equipes gestoras das 16 unidades escolares estaduais goianas que passarão a ofertar o ensino em tempo integral no próximo ano participaram, na última segunda-feira (11/12), de um encontro formativo em Goiânia. A formação, realizada com o apoio do Instituto Sonho Grande, debateu a proposta pedagógica e as especificidades da Educação Integral, bem como o impacto do modelo na diminuição das desigualdades sociais. Do total, nove são de Aparecida de Goiânia.

A abertura do encontro foi feita pela secretária de Estado da Educação, Fátima Gavioli. “O primeiro propósito da Educação é pensar em atender a todos”, enfatizou a secretária, defendendo que servidores, estudantes e comunidade escolar participem e sejam ouvidos nesse processo de transição para o Tempo Integral.

Gavioli ressaltou ainda os diferenciais das escolas de Tempo Integral e destacou que, para além do tempo estendido, os Centros de Ensino em Período Integral (Cepis) são responsáveis pelo desenvolvimento humano em sua inteireza. “O ensino integral é, para o estudante, uma Educação completa. Durante o período em que ele fica na escola, está ali dominando o que a gente precisa na formação geral básica, mas também conceitos de convivência, ética, democracia, respeito, uma atitude antirracista e não violenta”, afirmou.

Impacto

A consultora do Instituto Sonho Grande, Maria Medeiros, falou sobre o impacto da Educação em Tempo Integral na diminuição das desigualdades sociais. Ela apresentou ainda dados e evidências que demonstram os impactos da Educação em Tempo Integral na vida dos jovens que passam por ela.

Segundo Maria Medeiros, estudantes formados no ensino médio integral têm salário médio mensal 18% maior do que alunos formados no ensino médio regular. E a probabilidade de mulheres oriundas de escolas de tempo integral entrarem no mercado de trabalho é 8 pontos percentuais maior do que as estudantes do tempo parcial.

“São alguns dados que a gente traz para mostrar que essa política pública é potente para transformar a vida das pessoas. Há evidências científicas que comprovam a potência dessa escola”, concluiu Maria Medeiros.

 

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