Aparecida

Editorial do Diário de Aparecida: 1.000 mortos

Na sexta-feira, 9, Aparecida de Goiânia atingiu a triste e lamentável marca de 1 mil mortes por Covid-19. Desde o início da pandemia, em março de 2020, o mês passado foi o pior mês do cenário pandêmico no município. As mortes diárias quadruplicaram e a cidade viu o número de novos casos explodirem.

O cenário atual não é nenhuma surpresa ante as medidas que a prefeitura vem adotando nesta segunda onda. Comércio aberto, aglomerações e descumprimento dos protocolos sanitários em todos os cantos da cidade. A situação em Aparecida está tão complicada que nem mesmo o prefeito escapou da doença.

Só na família do prefeito, mais de 10 pessoas se infectaram. A grande maioria de seus familiares, incluindo Gustavo Mendanha, conseguiram debelar a doença, mas infelizmente nem todos tiveram a mesma sorte e na última terça-feira, 6, o ex-deputado e pai do prefeito, não resistiu e faleceu em São Paulo, se tornando mais uma, das centenas de vítimas que a Covid-19 já fez em Aparecida. 

Em contraposição ao avanço da doença em todo o País, a vacinação caminha a passos lentos. A pandemia ainda não acabou e a Covid-19 mata. A responsabilidade não pode ser concentrada apenas nas mãos dos Poderes Públicos. Precisamos fazer a nossa parte se seguir nos cuidando por meio do cumprimento dos protocolos sanitários. A todos os aparecidenses que perderam suas vidas para a Covid-19, nosso respeito às suas memórias e histórias e a cada familiar, nossa solidariedade e compaixão.

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