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Críticas de Mendanha a Caiado mostram revanchismo e ressentimentos pessoais

Além de recusar parcerias com o governo do Estado que poderiam ser benéficas para a população aparecidense, o prefeito Gustavo Mendanha mostrou em entrevista a O Popular que está se posicionando politicamente não com base em projetos e propostas para o seu município ou para Goiás, mas estimulado pelos ressentimentos pessoais que guarda pelo apoio que o governador Ronaldo Caiado deu a Márcia Caldas, do Avante, em 2020, como candidata a prefeita de Aparecida.

Eleições existem para ser disputadas e, em seguida, esquecidas. Políticos não podem viver presos ao que já passou. O maior exemplo foi dado na semana passada, durante o histórico encontro entre o governador Ronaldo Caiado e o presidente estadual do MDB Daniel Vilela em Aruanã, quando os dois discursaram e deram declarações revelando maturidade e evolução do pensamento de cada um, superando as divergências que tiveram na campanha de 2018, que ambos disputaram.

Outra lição para Mendanha é o conteúdo das falas de Caiado e Daniel em Aruanã: eles mostraram preocupação com o Estado, com o trabalho de recuperação que o governo atual está fazendo e com os avanços que poderão vir no futuro. Olharam para a frente, enfim. O prefeito aparecidense, ao contrário, mira para trás, além do vazio das palavras que usa e só revelam mágoa e ambições pessoais – comprovando que não é um político intelectualmente preparado (sua formação escolar é como professor de Educação Física).

Por fim, na entrevista a O Popular, Mendanha disse que Goiás “é um Estado policialesco”. Felizmente, é sim, mas não “policialesco” e sim “um Estado que se preocupa com a segurança dos seus cidadãos”. A repressão ao crime em Goiás e em especial em Aparecida reduziu os índices em alguns casos a zero ocorrências. Não houve homicídios na cidade no último mês de junho.

O prefeito, certamente, se referiu às numerosas operações anticorrupção da Polícia Civil, que têm atingindo principalmente os governos do PSDB, mas já chegaram à prefeitura de Aparecida, como no caso da Operação Falso Positivo, que levantou fraudes e superfaturamento no Hospital Municipal, sob o comando da mulher de um dos secretários municipais – o casal, intimados a depor e prestar esclarecimentos, se recusaram a falar, alegando o direito de não produzir provas contra si mesmos, o que evidencia o receio de serem responsabilizados e presos.

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