Editorial

Fim de festa

Tudo o que Gustavo Mendanha imaginou para o seu futuro deu errado. Seu projeto era se candidatar a governador e empolgar a classe política e o eleitorado. Consagrado, daria um passeio até as urnas e se sagraria como o grande vencedor, liderando as multidões.

 

Nada disso aconteceu. Dos 6 partidos políticos que conseguiu, 5 são nanicos, sem quadros, sem cota no fundo partidário e sem tempo na propaganda gratuita no rádio e televisão. O 6º foi o Republicanos, legenda de porte, sim, mas que aderiu a postulação do ex-prefeito em meio a um grave racha interno, com as suas principais lideranças preferindo apoiar a reeleição do governador Ronaldo Caiado.

 

A 60 dias da data das urnas, Mendanha não tem aonde ir para fazer campanha. Só consegue reunir público em Aparecida, onde chovem as denúncias de que os funcionários comissionados da prefeitura são obrigados a comparecer. Desde já, os sinais apontam para um desfecho melancólico para essa aventura.

 

Daqui a pouco, ficará provado que Mendanha nunca teve estatura pessoal e política para o objetivo que pretendeu atingir. E ele iniciará uma nova vida, agora no ostracismo, já que estará impedido de disputar as eleições municipais, a não ser para vereador e, para novos mandatos, terá que esperar até 2026. Dificilmente sobreviverá.

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