Política

Falta de apoiadores nos municípios obriga Mendanha a reuniões em locais inusitados

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Da Redação 

A pré-campanha do ex-prefeito de Aparecida Gustavo Mendanha, candidato a governador por uma frente de partidos nanicos liderada pelo Patriota, vem encontrando dificuldades para montar uma agenda consistente de eventos nos municípios.

O problema é a falta de lideranças de peso para bancar ou servir de chamariz para reunião algum público para ouvir ou ao menos conhecer Mendanha – ele nunca conseguiu estadualizar o nome e tem penetração apenas na cidade que administrou por 5 anos e 3 meses como prefeito, Aparecida.

Esse é o ponto: segundo avaliação do Jornal Opção, “o maior desafio para Mendanha continua sendo se tornar conhecido. Pesquisas mostram que o ex-prefeito tem popularidade apenas região metropolitana da capital.

Levantamentos feitos por partidos políticos na região do Entorno de Brasília apontam que apenas 2% dos eleitores já ouviram o nome de Mendanha, percentual que fragiliza sua pré-candidatura”.

Ocorre que, para amplificar o seu nome, o candidato do Patriota depende de conquistar visibilidade e exposição que, quando exercia o cargo de prefeito de Aparecida, segunda maior cidade do Estado, ele não conseguiu.

Mendanha não acredita em comunicação estratégica, não tem assessoria de imprensa de alto nível, não consegue se inserir no debate político com colocações inteligentes e inovadoras ou propostas para o futuro de Goiás que possam mexer com o eleitorado.

Além disso, a falta de apoio é crucial. Não há prefeitos, ou lideranças conhecidas para recebê-lo e caminhar ao seu lado quando vai aos municípios. Nem locais adequados.

Há municípios em que os encontros se dão em garagens de residências. E vejam essa: em um colégio eleitoral de porte como Anápolis, Mendanha participou de uma reunião que coube em uma loja de conveniência de um posto de gasolina. A liderança mais importante presente era Júnior Muriçoca, coordenador de uma associação de bairros da cidade.

Observa, a propósito, o Jornal Opção: “Há exércitos e batalhões eleitorais. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, do União Brasil, opera um exército poderoso — com uma avalanche de candidatos a deputado federal e estadual (que, na prática, são os grandes tocadores das campanhas). Já Gustavo Mendanha, pré-candidato do Patriota, opera uma divisão ou um batalhão”. É fato e não leva a lugar nenhum.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo