Editorial

Estado de coma

A candidatura do ex-prefeito Gustavo Mendanha ao governo do Estado deu para trás. Em linguagem médica, entrou em estado de coma, depois que a última pesquisa Serpes/O Popular apontou para ele uma queda de 3 pontos, caindo para 16,2% das intenções de votos, enquanto o governador Ronaldo Caiado se manteve na liderança isolada com 52,4% ou quase 66% dos votos válidos – o que encerrará a eleição no 1º turno com uma das vitórias mais retumbantes da história de Goiás.

 

Ainda usando termos da Medicina, Mendanha desidratou. A sua queda no levantamento do Serpes reflete entre 3 e 4 semanas de programas no horário gratuito do rádio e da televisão, todos iguais, sem conteúdo, com ele abordando os telespectadores com um ridículo “oi, gente” e ainda por cima trajando camiseta por baixo e camisa aberta sobre o peito.

 

Não colou. Se, desde o começo da sua aventura, o ex-prefeito mostrava um acúmulo de deficiências de articulação e de discurso, as coisas pioraram. A impressão que passa é a de que, ao ser visto e ouvido, não transmite simpatia, preparo e liderança, requisitos essenciais para uma candidatura majoritária.

 

Não foram poucos os que fizeram a previsão de que Mendanha terminaria menor do que começou. Acertaram. O autoproclamado “mito” de Aparecida não passa de um ídolo dos pés de barro.

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