Conselhos
O ex-prefeito de Aparecida Gustavo Mendanha lamentou, em entrevista à imprensa, não contar mais com os conselhos do pai Léo Mendanha e do padrinho político Maguito Vilela, levados pela Covid-19 no início de 2021.
É de se imaginar: se vivos estivessem, o que o pai e o padrinho teriam dito ao jovem e destrambelhado Mendanha quando ele perguntasse sobre a sua decisão de se meter na aventura da disputa pelo governo do Estado?
Simples: não faça isso. Porque, para se candidatar, terá que trair o seu “irmão” Daniel Vilela, romper com os aliados do MDB que fizeram a sua história e se sentar à mesa para um jogo que exige preparo pessoal e peso político.
Esses teriam sido os conselhos de Léo e Maguito Vilela, mas é provável que Mendanha, mordido pela mosca azul e acreditando-se um fenômeno da política estadual após ter sido reeleito prefeito de Aparecida, não o ouviria.
E, assim, acabaria onde acabou: no fundo de um buraco, caindo nas pesquisas, isolado, avaliado como um articulador incompetente e inábil. Que vai perder a eleição com uma votação insignificante e ficar para sempre desmoralizado na história de Goiás.
