Editorial

Votar

Agora não resta nada mais a não ser votar. Tudo o que os candidatos Lula e Jair Bolsonaro podiam fazer, eles fizeram. Certas ou erradas, pelo bem ou pelo mal, todas as cartas foram jogadas na mesa, para conhecimento e fundamentação da decisão final do eleitorado brasileiro.

Neste domingo, conforme levantou o Diário de Aparecida nos anais da Justiça Eleitoral, exatos 156.454.011 milhões de eleitores estão aptos para teclar as urnas eletrônicas. Parte não comparecerá, em torno de 20 a 25%, conforme mostra a tradição histórica das abstenções no país.

O que se espera é que o direito ao sufrágio livre e secreto seja exercido com consciência e preocupação com o futuro do país. A voz coletiva da população, pela sua maioria, escolherá o próximo presidente da República, consagrando, obviamente, um dos candidatos para assumir o comando da nação a partir de 1º de janeiro de 2023.

Uma das eleições mais tempestuosas de todos os tempos chegará ao seu fim, não sem deixar cicatrizes e feridas abertas, que exigirão uma monumental dose de tolerância e espírito democrático para a superação. Mas, confiamos: o Brasil saberá mostrar que é maior que tudo isso e que suas filhas e filhos tiveram sabedoria para definir o melhor caminho para seguir em frente.

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