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Jeans gera quase 2 milhões de empregos em Goiás

Estado produz mais de 60 milhões de peças de roupas por mês, sendo cerca de 42 milhões em jeans

Maio é o mês do jeans. Aparecida de Goiânia, como todo o Estado de Goiás, se destaca na produção de peças que têm esse trend da moda.

Dados da Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção mostram que o Estado de Goiás abriga 3% das indútrias têxteis e de confecção do Brasil. Essas empresas produzem mais de 60 milhões de peças de vestuário ao mês. Desse total, 70% são roupas jeans. As roupas são comercializadas em todo o Brasil e exportadas para regiões como América Latina, Europa e Ásia.

Segundo o Sindicato das Indústrias de Confecções de Roupas em Goiás (Siroupas), as confecções goianas são a principal vocação econômica em mais de 20 municípios, localizados em um raio de mais de 300 quilômetros de distância da capital goiana. Entre as cidades destacam-se: Aparecida de Goiânia, Jaraguá, Trindade, Anápolis, Jataí, Rio Verde, Catalão, Senador Canedo, Inhumas, dentre outras.

Nesse cenário de prosperidade, o jeans é o principal responsável pela geração de mais de 2 milhões de empregos em toda a cadeia da moda em Goiás.

Um desses empregos é de Lucas Mendes, 27 anos, que trabalha em uma indústria de Aparecida de Goiânia. Ele revela que trabalha com jeans há mais de cinco anos: ”Comecei colocando botões. Hoje eu sou assistente de criação. O universo da moda é apaixonante, mas o de jeans é ainda mais”, explica.

De acordo com Tássia Carvalho, gerente de marketing do Grupo Mega Moda, o maior shopping atacadista do Brasil, que fica em Goiânia, o grande sucesso do jeans goiano está na qualidade da matéria-prima, dos processos de confecção e na criatividade na hora de produzir as peças.

A estilista Simony Leite concorda com Tássia. De acordo com ela, ao observar as roupas em jeans fabricadas em Goiás, o consumidor encontra roupas mais detalhadas e com cortes que valorizam o corpo da mulher, principalmente.

”É uma coisa da moda regional. Quando analisamos as peças paulistas, vamos perceber que elas são mais básicas e com corte mais internacional”, disse ao enfatizar que a diversidade e o corte voltado para o corpo da brasileira estão garantindo a Goiás a segunda posição nacional do comércio de roupas.

Continue lendo este conteúdo exclusivo na versão impressa do Diário de Aparecida desta segunda-feira (15).

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