Forças policiais prendem dois envolvidos na morte de casal
O Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Aparecida de Goiânia, da Polícia Civil de Goiás, iniciou uma investigação, que também contou com o apoio de uma força-tarefa envolvendo todas as forças de segurança do Estado, conseguiu efetuar a prisão de mais dois envolvidos na morte do policial penal Elias de Souza Silva e sua esposa Ana Paula Silva Dutra vítimas de homicídio ocorrido no dia 18 de fevereiro deste ano, nas imediações do complexo prisional, em Aparecida de Goiânia. Alex de Souza Rodrigues e Ronan Lima Martins, foram presos na última quarta-feira, 7. Vale recordar que, no mesmo dia do crime, Welton dos Santos Gomes também foi preso em flagrante, sendo que, na mesma ocasião, Kleber Wilker da Costa Simões e Jean Araújo Godinho, morreram ao confrontarem com equipes das Polícias Civil e Militar em Goiânia.
Investigação e monitoramento
Em entrevista, ontem, 12, o delegado do GIH de Aparecida, Álvaro Melo Bueno, relatou que após a prática do crime, os 5 executores fugiram para o estado do Rio de Janeiro, onde ficaram abrigados em uma favela da cidade, sob a proteção de membros de uma facção criminosa. Entre mandantes e executores, a polícia já identificou 8 indivíduos envolvidos crime. “Ao prosseguirmos com as investigações, identificamos os executores do crime e o mandante, este um detento da Penitenciária Odenir Guimarães (POG). Bruno da Conceição Pinheiro, vulgo ‘Urso’, ao ser interrogado, ele confessou ser o organizador do atentado, alegando como motivação o recrudescimento das regras impostas aos detentos da penitenciária. A determinação foi de que os executores tivessem como alvo qualquer policial penal que saísse do complexo prisional, de acordo com a conveniência dos criminosos, sendo que Elias foi o primeiro a sair do Complexo Prisional após o término de seu plantão”, ressaltou o delegado.
O motorista
O grupo de investigação da polícia, também identificou o motorista de aplicativo que foi contratado para levar parte dos criminosos para o Rio de Janeiro, em duas viagens, recebendo a importância de R$ 2 mil, livre de despesas, em cada uma delas, a polícia continuou monitorando os executores até que dois deles retornaram ao estado de Goiás.
“No último dia 8 de julho, última quinta-feira, os policiais civis do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Aparecida de Goiânia e da Gerência de Planejamento Operacional (GPO) da Polícia Civil efetuaram a prisão de Ronan Lima Martins, vulgo “Bigode”, e Alex de Souza Rodrigues. Os dois foram interrogados e confessaram a prática do crime, fornecendo detalhes do planejamento da ação e da execução das vítimas”, esclareceu.
Outras prisões
A Polícia Civil tem informações de que outros dois indivíduos estão escondidos no Estado do Rio de Janeiro. As investigações terão continuidade visando a prisão dos outros dois executores (já identificados pelo GIH, porém, os nomes não serão divulgados para não prejudicar as prisões), bem como do quinto elemento até então não identificado.