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Embalado pelo sumiço de Daniel Vilela, Mendanha volta a sonhar com 2022

Da Redação

O desaparecimento momentâneo do presidente estadual do MDB Daniel Vilela, que tem sido visto em raras ocasiões depois que o pai Maguito Vilela morreu vítima da Covid-19, atiçou o círculo mais próximo do prefeito de Aparecida Gustavo Mendanha – que voltou a acreditar na possibilidade da sua candidatura a governador em 2022.

Ninguém sabe o que Daniel Vilela anda fazendo. Está ou não está frequentando nem mesmo o Paço Municipal, onde trabalha a equipe que ele montou para o prefeito Rogério Cruz. Pela última vez, foi visto lá no dia 9 de fevereiro, data da primeira e única reunião do conselho político, de que ele faz parte, criado para assessorar o prefeito da capital e que deveria ser convocado de 15 em 15 dias. 

Em política, quem não ocupa espaço acaba abrindo vácuo. E o que aconteceu depois do sumiço de Danielzim, que terminou servindo de estímulo para a equipe política de Gustavo Mendanha e talvez para o próprio, de olho na possibilidade de dar um salto do município para o Estado na eleição do ano que vem.

Mendanha pisa em ovos. Foi picado pela mosca azul, mas sabe que não pode melindrar o presidente do MDB, já que deve ao pai dele toda a sua carreira política a partir da sua primeira candidatura a prefeito em 2016 – quando foi lançado e apoiado por Maguito.

Mas, pelo sim, pelo não, o fato de Daniel Vilela não ser visto em eventos ou mesmo no noticiário político induziu o grupo da prefeitura de Aparecida a especulações sobre as suas reais intenções de continuar com a carreira – que, no momento, tem dois caminhos para o futuro: uma candidatura a governador em 2022 ou uma aliança com o governador Ronaldo Caiado, de quem se tornou amigo a partir da tragédia que acometeu Maguito, com a consequente figuração na chapa da reeleição como candidato a vice.

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