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Entidade industrial propõe ofertar transporte particular para trabalhadores

Eduardo Marques

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, propôs ofertar transporte particular para trabalhadores da indústria de Aparecida de Goiânia para diminuir os riscos de contaminação no transporte coletivo. A ideia foi apresentada em reunião na quarta-feira, 10, com o presidente da Câmara da Indústria da Construção (CIC/Fieg), Sarkis Nabi Curi, presidentes de sindicatos e o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB).

O encontro on-line foi resultado de demandas de representantes do setor da construção, que buscam minimizar o impacto da pandemia nas operações das empresas. Mabel apontou a importância do funcionamento da cadeia produtiva da construção civil, levando em consideração os trabalhadores que estão na ponta (pedreiros, mestre de obras etc.), que são autônomos e precisam sobreviver.

“Nós podemos oferecer transporte particular, para diminuir os riscos de contaminação. As indústrias seguem rígidos protocolos de segurança e estamos abertos ao diálogo, desde que sejam preservados os empregos e a vida dos trabalhadores”, ressaltou o presidente da Fieg.

Vacinação

Mabel diz que defende junto a um grupo de empresários a flexibilização da compra de vacinas contra a Covid-19. Com isso, ele ressalta que seria possível imunizar a população em um período mais curto e rápido, além de favorecer o retorno das atividades econômicas.

“Estamos trabalhando até com alguns empresários nacionais dentro dessa visão de que o governo possa flexibilizar. A nossa visão é que deveria deixar comprar quem quisesse comprar”, disse ao Opção.

O presidente da Fieg assegurou ainda que trabalhando nessa articulação conjunta possibilitaria maior alcance de imunizados. “Vamos vacinar mais gente com ações entre o poder público e o privado, conseguindo imunizar em 3 a 4 meses, não tem cabimento esse negócio de ficar esperando para não deixar o privado comprar. Na articulação estamos conversando com os artistas que nos procuraram também, que querem que a gente ajude nesse processo, vemos a necessidade de fazer isso porque quanto mais rápido vacinar todo mundo, mais rápido volta a vida normal”, ressaltou.

Sobre a criação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Mabel afirmou que o setor empresarial tem se movimentado para ajudar as prefeituras, mas que isso não é a solução. “De uma maneira geral a vacinação é a solução.  Isso é paliativo ficar montando UTI não retoma a economia, faz ter lockdown, essas coisas todas, então, têm que ir aonde vai resolver. Nós temos que vacinar o mais rápido possível as pessoas acima de 40 anos e para isso tem que deixar quem quiser comprar”, concluiu.

Foto: Divulgação / Fieg 

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