Polícia

Cerca de 220 kg de peixe é apreendido em distribuidora clandestina de Aparecida

Empresa atuava há mais de 6 meses

PC concluía operação próxima ao estabelecimento quando por acaso descobriu o local. Foto: Divulgação/PC

A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) durante operação conjunta com a Agrodefesa apreenderam na quarta-feira (26), cerca de 223 kg de peixes manipulados em uma distribuidora clandestina,localizada no Setor Pontal Sul I, em Aparecida de Goiânia.

O comércio ilegal foi descoberto pela PC ocasionalmente, visto que eles acabara de concluir uma operação próxima a este local, onde ocorria bastante movimentação, fator que despertou a atenção da equipe quando resolveriam averiguar do que se tratava. Durante a inspeção, ainda foram encontrados produtos embalados em recipientes com rótulos adulterados e falsificados, além da revenda não possuir autorização da Agrodefesa para comercializar os animais marinhos.

Conforme relatou ao Diário de Aparecida, o delegado Frederico Neto, a empresa não existe oficialmente, pois não possui alvará de funcionamento e Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ, operava há mais de 6 meses no município, onde revendia os pescados para outras peixarias.

O investigador contou que o proprietário do estabelecimento não se encontrava no momento, não havendo prisões; mas foi identificado durante uma conversa prévia por telefone, no que ele negou o crime.

O chefe policial ressaltou que a oitiva do investigado será marcada para os próximos dias e ele poderá responder por crime contra as relações de consumo para seu funcionamento.

 

Rótulos das embalagens eram adulterados para dificultar a identificação

Mais de 200 kg de peixe é apreendido em distribuidora clandestina de Aparecida

Segundo Frederico Neto, um dos esquemas usado pela distribuidora para não ser descoberta, era a adulteração dos rótulos das embalagens. O agente acrescenta que vender pescado não é ilegal, desde que o mesmo não seja manipulado, ou seja, não esteja no meio de restos de combustíveis de produtos tóxicos, guardados juntos com produtos e utensílios de limpeza, como era o caso do respectivo local.

“Na verdade a empresa não foi fechada, porque até mesmo ela não existe oficialmente, não possui Alvará de Funcionamento, CNPJ e nem registro de inspeção sanitária da Agrodefesa. Eles podem comercializar o peixe, porém inteiro, sem manipular, porque assim não tem risco de contaminação”, esclareceu Frederico.

“Eles adulteravam os rótulos da embalagem para dificultar a identificação, caso houvesse algum problema futuro. Recebiam os peixes do Estado de Rondônia. Foram autuados e se persistirem vamos autuar novamente”, finalizou o investigador.

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