Complexo prisional Semi Aberto começa a ser desativado
Retirada de materiais que serão reutilizados começou a ser feita
O complexo prisional semi aberto de Aparecida de Goiânia começou a ser desativado, na sexta-feira, 12 de maio. A informação foi confirmada pelo Promotor de Justiça Fernando Krebs e também pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), que será responsável pela construção e gerenciamento do novo Distrito Agroindustrial Norberto Teixeira (Dianot).
A Codego informou ao Diário de Aparecida, por meio de nota, que como firmado em termo de ajustamento de conduta (TAC) em abril deste ano, o local foi desocupado e a área incorporada ao patrimônio da Codego. Como contrapartida, a Companhia repassará à DGAP o valor de R$ 2,8 milhões.
Em entrevista exclusiva ao Diário de Aparecida, Krebs destacou que está sendo retirado o material que será reaproveitado pelo sistema prisional como grades, guaritas e tudo que será reaproveitado. Ele revelou ainda que será liberado o espaço para guarda de material da construção do pólo industrial. Ainda de acordo com o promotor, a estrutura só será demolida depois que tudo que puder ser reutilizado, for reaproveitado.
A Codego informou que estão sendo retirados mobiliários, além de grades, portas e portões, que serão reaproveitados pela Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) em sua Seção Industrial. A estrutura física, como galpão, será utilizada, por enquanto, como canteiro de obras do novo Distrito Agroindustrial Norberto Teixeira (Dianot), que será gerenciado pela Codego.
O Dianot tem área de 2 milhões de metros quadrados (m²), sendo 1,1 milhão de m² divididos em 359 lotes para abrigar novas indústrias em Aparecida de Goiânia. A autorização para implementação do distrito tramita na Prefeitura de Aparecida de Goiânia e a Codego aguarda a conclusão para dar andamento ao processo licitatório, em parceria com a Seinfra. O investimento na infraestrutura para construção do polo industrial será da ordem de aproximadamente R$ 130 milhões.
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