Aparecida

Guardas civis de Aparecida prometem dobrar o número de barracas em frente à prefeitura

"Tivemos redução de salário nesses cinco anos. Existe um amplo histórico de manifestação dos guardas dentro do mandato do prefeito Gustavo Mendanha", disse o GCM Prudente

Ana Paula Arantes

 

A manifestação por meio de acampamento em frente à prefeitura, organizados pelos guardas civis vai continuar. A ação para regularização das perdas salariais sofridas pela classe iniciou às 6h da manhã do dia 3 de janeiro. Mesmo ante às madrugada de chuvas os agentes permanecem firmes em lutar pela equiparações salariais.

 

Ao Diário de Aparecida foi informado por Cléber de Moura Prudente, conhecido como GCM Prudente que está aumentando a adesão do número de guardas. Segundo ele, existe um amplo histórico de manifestação dos guardas dentro do mandato do prefeito Gustavo Mendanha, os pedidos de negociação seguem desde 2016.

 

“Tivemos redução de salário nesses cinco anos de mandato. Outro entrave foi a alteração da carga horária nesta gestão, as horas extras que excedem a escala não foram pagas e continuamos trabalhando as mesmas horas exigidas, sem recebermos o adicional extras”, pontuou.

 

O presidente do Sindicato dos Guardas Civis Municipais do Estado de Goiás (Sindguardas), o GCM Ronaldo Ferreira Egídio, explicou que apesar de o sindicato não estar apoiando diretamente o movimento, está torcendo para êxito por meio do diálogo a fim de que as pautas sejam atendidas pela administração municipal.

 

“Foi ideia do Sindguardas tentar um subsídio para resolver o problema do guarda que ganha um salário mínimo. Estivemos juntos com as associações dia 5 em reunião com os secretários responsáveis e levamos a proposta. Somos o sindicato que tem uma grande demanda dessas perdas salariais no qual ganhamos na justiça e a prefeitura não paga. Outra questão é que se o guarda acidentar todas as gratificações são cortadas, ele fica sem o amparo, só com o salário mínimo e o R.E.T.G.M (Regime Especial de Trabalho da Guarda Municipal). Reivindicando um subsídio, para caso o guarda acidentar, ganhará o mesmo valor de quando estiver encostado ou aposentado. Sobre isso, aguardamos posição do secretário André”, pontuou Egídio.

 

Djheis William de Azevedo, presidente da Associação do Servidor Público Municipal e Estadual do Estado de Goiás (ASEMGO) que também presenciou a reunião do dia 5, disse ao DA que a ASEMGO apoia a proposta do subsídio, e espera que a gestão pública atenda.

 

O Comandante, Jeferson Monteiro Santana,  presidente da Associação dos Guardas Civis do Estado de Goiás (AGC-GO), falou que em uma conversa com o Comandante Weber Junior Gonçalves de Assis e o secretário municipal de Segurança, Roberto Cândido constatou que estes não estão contra, tampouco impondo perseguição aos acampados.

“Quem administra a cidade é o prefeito Gustavo Mendanha ou o André Rosa?”, pergunta AGC

A reunião na manhã  do dia 5 foi um pedido dos secretários municipais, André Rosa, Finanças, Arthur Henrique, Administração, onde estiveram o Comandante Santana, Ronaldo Egídio e mais cinco AGMS, com o secretário municipal de Segurança Pública, Roberto Cândido, para tratar das demandas reivindicadas em frente à sede do Poder Executivo. Santana adiantou que o movimento continuará e confirmou que mais guardas vão aderir.

“Acreditávamos que seria nos apresentamos uma proposta da Administração, mas não, o  secretário André Rosa mandou dizer que reuniria com as entidades classistas se o acampamento fosse tirado de frente da Cidade Administrativa. Houve negativa da nossa parte, ao contrário do que o secretário quer, a quantidade de barracas vai crescer por não haver negociação. A associação pergunta: Quem administra a cidade, é o prefeito Gustavo Mendanha ou o André Rosa? Nos parece que quem manda na cidade é esse secretário que não é nem de Aparecida e sim de Goiânia”, indagou, comandante Santana, presidente da AGC-GO. (A.P.A.)

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