Aparecida

Apenas 12,65% da população aparecidense recebeu a primeira dose da vacina contra Covid-19

Os municípios goianos mais populosos do Estado apresentam cenários diferentes no que se refere à proporção de vacinas já aplicadas como primeira dose, tendo como base cruzamentos de dados das respectivas secretarias municipais de Saúde. Aparecida de Goiânia, segunda maior em população, com base nos dados da última quinta-feira, 20, vacinou somente 12,65% da população, com 74.664 pessoas imunizadas.

Já Goiânia, cidade mais populosa, 362.532 pessoas receberam a primeira dose, o que corresponde a 23,9% dos goianienses, e lidera o ranking da vacinação entre as três cidades com mais habitantes de Goiás. Anápolis, terceira maior cidade em população, ocupa a vice-liderança do ranking estadual com 20,3% dos anapolinos imunizados com a primeira dose, o que corresponde a 79.871 pessoas.

Com relação à segunda dose, Goiânia aplicou 202.971, o que representa 13,4% da população total imunizada contra a Covid-19. Em Anápolis, 11,02% da população está imunizada com as duas doses, o que corresponde a 43.197 pessoas. Aparecida de Goiânia, assim como em relação à primeira dose, é a que menos aplicou também a segunda dose entre as três cidades. São, ao todo, somente 6,75% da população imunizada, o que corresponde a 39.859 aparecidenses.

Em nível estadual, Goiás já vacinou 1.238.021 pessoas com a primeira dose da vacina contra a Covid-19, o que corresponde a 17,40% da população goiana. Com relação à segunda dose, estão imunizados 8,41% dos goianos, ou seja, 598.373 pessoas.

O Brasil já tem mais de 61 milhões de doses aplicadas das vacinas contra a Covid-19, somando a primeira e a segunda doses. São 61.306.903 imunizantes, de acordo com novo balanço do consórcio de veículos de imprensa, consolidados às 20h da quinta-feira, 20. A primeira dose já foi aplicada em 41.097.928, o que corresponde a 19,41% da população do País. Já a segunda dose, em 20.208.975 pessoas em todos os Estados e no Distrito Federal, o que corresponde a 9,54% da população, sejam elas CoronaVac, AstraZeneca ou Pfizer.

 

Grávidas
O Ministério da Saúde divulgou uma nova nota técnica sobre a vacinação de gestantes e puérperas na última quarta-feira, 19. Com isso, a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia segue imunizando o grupo, desde que as interessadas tenham comorbidades, apresentem prescrição médica e agendem a imunização pelo aplicativo “Saúde Aparecida”. O acesso à ferramenta está disponível no site da prefeitura (aparecida.go.gov.br). O agendamento é necessário porque as mulheres grávidas e no pós- parto só podem receber a vacina das marcas CoronaVac e Pfizer. Assim, pelo aplicativo, a secretaria consegue direcioná-las aos postos adequados.

As regras também valem para as próximas fases da campanha. Dessa forma, gestantes e puérperas que não tenham comorbidades, mas que se encaixam em outros grupos, como profissionais da educação, por exemplo, também vão precisar da indicação médica e do agendamento. Além disso, as mulheres desse grupo que receberam a primeira dose da vacina da AstraZeneca, quando ainda era permitida a aplicação, devem aguardar o término do período da gestação e do puerpério (até 45 dias pós-parto) para receber a segunda dose do imunizante. Já quem recebeu a primeira dose das marcas autorizadas (CoronaVac e Pfizer) devem receber o reforço normalmente, conforme o prazo previsto no cartão.

A coordenadora de Imunização de Aparecida, Renata Cordeiro, faz um alerta às mulheres grávidas e no pós-parto que receberam a AstraZeneca sobre o surgimento de sintomas após a aplicação da vacina: “Em caso de falta de ar, dor no peito,inchaço na perna, dor abdominal persistente, sintomas neurológicos, como dor de cabeça persistente e de forte intensidade, borrada, dificuldade na fala ou sonolência, e pequenas manchas avermelhadas na pele além do local em que foi aplicada a vacina, até 28 dias após a imunização, devem procurar atendimento médico. Houve o registro de um caso de evento adverso grave em uma gestante no País e por isso devemos redobrar nossa atenção.”

Conforme especificado no Plano Nacional de Imunizações (PNI), a vacinação das pessoas com comorbidades contempla: diabetes mellitus; pneumopatias crônicas graves; Hipertensão Arterial Resistente (HAR); Hipertensão arterial estágio 3; Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade; Insuficiência cardíaca (IC); Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar; Cardiopatia hipertensiva; Síndromes coronarianas; Valvopatias; Miocardiopatias e Pericardiopatias; Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas; Arritmias cardíacas; Cardiopatias congênitas no adulto; Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados; Doença cerebrovascular; Doença renal crônica; Imunossuprimidos; Anemia falciforme; Obesidade mórbida; Síndrome de down, e Cirrose hepática. A campanha contempla ainda pessoas com doenças raras que impliquem em maior risco para o desfecho da Covid-19.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo