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Caiado, Daniel e Meirelles: esta deve ser a chapa majoritária da base aliada

Helton Lenine

O União Brasil, MDB e PSD devem formalizar, até 2 de abril, a chapa majoritária para a disputa às eleições de outubro deste ano em Goiás. Ronaldo Caiado vai tentar novo mandato de governador, o ex-deputado federal Daniel Vilela entra na chapa como candidato a vice-governador e o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles enfrenta as urnas como concorrente a senador.

A pretensão do Palácio das Esmeraldas era “bater o martelo” sobre a escolha do nome que vai disputar vaga ao Senado pelo bloco governista em junho, mas a nova tendência é pela antecipação do anúncio para facilitar a montagem das chapas proporcionais – deputado federal e estadual – e acordos com outros partidos.

O União Brasil, de forma surpreendente, antecipou, em setembro do ano passado, a escolha de Daniel Vilela, presidente estadual do MDB, como candidato a vice-governador na chapa de Caiado. “Pela história do MDB e pelo legado de Iris Rezende e Maguito Vilela, além das qualidades de Daniel Vilela, fizemos o convite para o partido integrar a nossa chapa majoritária”, justificou Caiado, na época.

Para a composição com o União Brasil, o MDB levou 95% das bases municipais, três dos quatro deputados estaduais e 27 dos 28 prefeitos do partido, em apoio à reeleição de Caiado. “O MDB deixou o bloco da oposição por se convencer que Ronaldo Caiados faz um governo municipalista, popular e de resultados expressivos em todas as áreas”, enfatizou Daniel Vilela.

O PSD de Vilmar Rocha, Vanderlan Cardoso, Francisco Jr. e Henrique Meirelles iniciou conversações com o União Brasil, em meados do ano passado, em busca de apoio à candidatura do ex-ministro da Fazenda para a vaga de senador. “Comecei na política por incentivo de Ronaldo Caiado. O governador é meu amigo, faz um bom governo e, por isso, deve ser reeleito em outubro”, afirmou Meirelles.

O senador Vanderlan Cardoso está fechado em favor da campanha pela reeleição de Ronaldo Caiado. “Assumi compromisso com Caiado em trabalhar pela sua campanha este ano. Ele foi correto comigo na eleição de 2020 em Goiânia.”

PP e Republicanos são prioridade para reforçar e ampliar a aliança

O Palácio das Esmeraldas mantém conversações com as direções do Progressistas e Republicanos, duas expressivas legendas do país e do Estado para participação na aliança que vai respaldar o projeto de reeleição do governador Ronaldo Caiado. O Progressistas, presidido em Goiás pelo ex-ministro Alexandre Baldy, reivindica a candidatura ao Senado, mas sabe que o espaço na chapa majoritário é limitado a apenas um nome. O PP, como é conhecido, integra o governo Caiado com Joel Sant’Anna Braga Filho, irmão de Alexandre Baldy, na pasta de Indústria e Comércio. Baldy pode ser uma alternativa para suplência de senador. O Republicanos, que é formalmente comandado em Goiás pelo deputado federal João Campos, também coloca na mesa a reivindicação de candidatura ao Senado, mas está ciente das dificuldades de ocupar espaço na chapa governista. Campos poderá refluir e concorrer à reeleição para a Câmara Federal. Caiado deverá contar com uma aliança de 15 partidos e deverá reunir em sua campanha 207 dos 246 prefeitos goianos, além de centenas de vereadores, ex-prefeitos, ex-vereadores e membros de diretórios municipais estado afora.

Cinco motivos pelos quais Caiado é o favorito para governador

Ronaldo Caiado (União Brasil) caminha para a conquista do segundo mandato como governador de Goiás? Provavelmente, sim. Primeiro, Caiado faz uma gestão considerada qualitativa. Segundo: as pesquisas indicam que é o favorito para a disputa eleitoral de 2 de outubro deste ano, daqui a oito meses e alguns dias. A seguir, uma lista de cinco motivos pelos quais o gestor estadual é favorito na disputa da reeleição, coligidos pela equipe do Jornal Opção.

1

A estrutura de apoio é gigantesca

A base política de Ronaldo Caiado é um verdadeiro exército eleitoral. Além do União Brasil (que resultará da fusão entre o DEM e o PSL — criando o maior partido do país, com um fundo eleitoral de 900 milhões de reais), conta com o apoio do MDB, PP, Republicanos, PTB, PSD, Solidariedade, PSC, Podemos (cada vez mais próximo — por causa da aliança do presidenciável Sergio Moro, do partido, com o União Brasil de ACM Neto, Luciano Bivar e Ronaldo Caiado). O peso desta aliança, durante a campanha eleitoral, tende a ser esmagadora. Acrescente-se que a maioria dos prefeitos apoia a reeleição do gestor estadual.

2

Não há casos de corrupção no governo

Ronaldo Caiado montou uma estrutura de governo, com transparência total (o serviço de compliance funciona de fato), o que impede corrupção. Há a decência pessoal do governador e a do governo. O resultado é que os eleitores demonstram apreço pelo gestor que não rouba e não deixa roubar. Empresários, sobretudo empreiteiros, dizem que é a primeira vez, em muito tempo, em que não há propina em um governo de Goiás.

3

Ajuste fiscal e pagamentos em dia

O governo se tornou um bom cliente no mercado, pois, quando compra, paga em dia. Não há aqueles atrasos, que eram tidos como tradicionais, para gerar propina. Os funcionários públicos também estão recebendo em dia.

4

O governo cuida das pessoas vulneráveis

Por ser médico e por ter uma visão humanista, Ronaldo Caiado se preocupa, de maneira efetiva, com as pessoas. “Ele cuida de gente”, afirma-se. Quando começou a pandemia da Covid-19, agiu rápido e montou uma ampla estrutura de saúde para atender as pessoas, em todo o Estado. Buscou inclusive o apoio das universidades, trabalhando em parceria com cientistas, médicos e enfermeiros. O governo também está investindo maciçamente em educação, o que levou o Estado a ser o primeiro colocado no Ideb. A educação pública em Goiás é considerada uma das melhores do país, tanto que está sendo observada de perto por governadores de outros Estados.

5

Maior volume de programas sociais

O governo de Goiás tem vários programas sociais (e pode-se dizer que um dos maiores é a educação pública de qualidade). O Mães de Goiás é um benefício assistencial que melhora a qualidade de vidas dos pobres em todo o Estado. O governo também decidiu repassar 350 reais por mês para aqueles que, atingidos pela crise nacional, não têm condições de pagar o seu aluguel. A gestão estadual também vai reformar e construir casas. (H.L.)

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