Replicar o quê?
Mais de 300 mil cidadãos aparecidenses deverão comparecer às urnas no próximo dia 2 de outubro. Analisar o cenário com uma lupa de aumento e depurar o que se ouve dos que se apresentam como pré-candidatos, se fez necessário.
Aparecida é uma cidade carente de representação na Assembleia Legislativa, mesmo diante da capacidade de eleger média de 4 deputados estaduais, há um lá na Casa, Max Menezes que saiu da suplência em março e ocupou vaga, porém, o seu mandato encerra no último dia deste ano.
Para a Câmara Federal, a cidade tem força para eleger 2 deputados federais. Tem nomes conhecidos anunciados no páreo. Vale agora da capacidade do eleitor apontar pelo menos 2 nomes para lutar pelo município em Brasília.
Aparecida também tem expressividade nas urnas na escolha para governador. De olho nisso, o ex-prefeito da cidade, Gustavo Mendanha afirma que vai para a corrida ao Palácio das Esmeraldas. Um de seus pensamentos saiu por meio de nota na coluna Giro, em O Popular, dizendo que “independente do candidato, o modelo de gestão de Aparecida pode e deve ser replicado para Goiás”.
Vejamos só um pouquinho do que a gestão de Mendanha negligenciou nos mais de 5 anos que esteve na máquina. O respaldo aqui se refere às queixas que o Diário de Aparecida recebe de leitores de todas as extremidades da cidade. Em Aparecida há mais de 35 bairros sem asfalto, um exemplo deles é o Setor Chácara Santa Luzia, a 600 metros da casa do ex-prefeito.
No município, há moradores que lutam há quase 6 anos para que as lâmpadas da iluminação pública sejam trocadas. É fácil se deparar com abundantes buracos nos asfaltos, vias com erosões e mato alto a perder de vista. Em Aparecida se encontram 18 áreas de riscos e 25 pontos de alagamentos, média de 19 mil famílias moram em condições precárias.
Não há programa permanente de amparo social, a não ser aos mais de 50 mil cadastrados no CadÚnico do Governo Federal e uma dezena da esfera estadual. O espaço aqui não suporta tantos outros entraves que as famílias padecem.
