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Aeroporto dá “upgrade” no reconhecimento de Goiás em nível internacional, diz Caiado

Ele projeta maior abertura da economia do Estado para o mundo, duplicação das oportunidades de empregos, incremento do turismo e avanço nas exportações

Da Redação

A indústria, o comércio e o agronegócio serão os primeiros beneficiados com a internacionalização do Aeroporto Santa Genoveva. A projeção foi feita pelo governador Ronaldo Caiado, na manhã desta segunda-feira (24), durante apresentação do novo salão de embarque e desembarque, decorado com painéis temáticos que exaltam a cultura, a fauna, a flora e as potencialidade de Goiás.

“Essa abertura, tanto para importação quanto para exportação de nossos produtos, dá um upgrade no reconhecimento de Goiás no cenário internacional”, disse o governador. “Não seremos tratados como um aeroporto acessório”, assinalou. De acordo com ele, com a internacionalização projeta-se duplicar as oportunidades de empregos.

Apesar de o transporte de cargas ter previsão de ser o primeiro a movimentar a economia goiana, o governador também estima o aquecimento do setor de turismo, principalmente no período pós-pandemia. “Nossa equipe de governo trabalha para buscar as empresas, seja de voos charters [transporte aéreo comercial público e não regular] ou de empresas regulares e da iniciativa privada”, enumerou Caiado. Segundo ele, Goiás é referência na aviação de pequeno e médio portes e a pretensão é tornar o Estado um ponto logístico no Centro-Oeste, ainda mais importante do que já é atualmente.

O trabalho integrado de Goiás com o Governo Federal foi destacado pelo secretário da Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Adonídio Neto. Segundo ele, a parceria possibilita ao Estado conquistar o primeiro título internacional de um aeroporto durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro e irá alavancar o desenvolvimento econômico. “Nós temos um fluxo de comércio exterior muito grande. Não conseguiríamos aumentar nosso potencial de logística sem um aeroporto internacional”, ponderou.

O presidente da Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo), Fabrício Amaral, lembrou que, mesmo antes do início da pandemia, o Governo de Goiás já havia consolidado estudos e iniciado negociações com empresas de voos comerciais. Amaral exemplificou o potencial do Estado, principalmente em relação aos turistas europeus, muito ligados a questões ambientais e da natureza, e aos africanos, que já descobriram na Região da 44, em Goiânia, uma fonte rentável de produtos para levar aos seus países de origem.

Outra medida do Governo de Goiás favorável à atração de empresários do setor foi citada pelo vice-governador Lincoln Tejota. Ele assinalou que a redução do percentual do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do combustível da aviação, no ano passado, de 15% para 7%, contribuirá para trazer mais voos para Goiânia, além de incrementar abastecimento de aeronaves na capital.

Presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Lissauer Vieira afirmou que, com a internacionalização, Goiás abre mais uma vez suas portas para o mundo, o que permitirá, na sua análise, um salto no turismo de negócio, no esporte e no lazer. Pontuou, ainda, que o Estado se destaca pela retomada da economia neste momento, sem deixar de ter como foco as pessoas e o social. “Quando temos governantes sérios e comprometidos, os resultados acontecem. Vemos que seu governo tem tido resultados aos olhos da população goiana e do Brasil”, disse ao governador.

Estruturação

O superintendente do Aeroporto Santa Genoveva, Antonio Sales, participou do evento como representante do presidente da Infraero, tenente-brigadeiro do Ar, Hélio Paes de Barros. Sales falou do investimento de cerca de R$ 6 milhões, por parte da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), para concretizar a internacionalização da plataforma aeroviária, considerada a quarta do País em aviação geral.

Esses recursos incluem construção de resíduos sólidos, revitalização do pátio geral, tecnologia de segurança, além de outras adequações necessárias para a instalação dos órgãos anuentes, como Receita Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entre outros.

 

 

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