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Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos será ‘sóbria’ e não extravagante, diz consultor

Em chegou o grande dia. Após incertezas relacionadas a sua realização, as Olimpíadas de Tóquio tem hoje, 23, a sua cerimônia oficial de abertura. As cerimônias de abertura dos Jogos Olímpicos estão associadas a grandes coreografias, imensos adereços e a abundância de dançarinos, atores e luzes associados. Não será o caso da abertura dos Jogos de Tóquio, diz Marco Balich, conselheiro sênior dos produtores executivos das cerimônias das Olimpíadas.

Balich é um veterano produtor executivo de cerimônias de abertura. Segundo ele, a apresentação desta sexta-feira, 23, será reduzida e “sóbria”, afirmou. “Será uma cerimônia muito mais sóbria. Mesmo assim, com uma bela estética japonesa. Muito japonesa, mas também em sincronia com o sentimento de hoje, a realidade”, disse Balich.

Casos de Covid-19 em crescimento em Tóquio geraram uma grande sombra ao evento que foi adiado ano passado por causa da pandemia. Neste mês, o Japão decidiu que as competições serão realizadas em arenas e estádios vazios para minimizar os riscos de saúde.

Até agora, houve mais de 70 casos de infecções por Covid-19 no Japão entre os credenciados para os Jogos, desde 1º de julho, quando muitos atletas e autoridades começaram a chegar. Isso também afetou a cerimônia de abertura porque muitos chegarão pouco antes de suas competições e irão embora pouco depois para evitar contatos o máximo possível.

Em vez de 10 mil atletas marchando em um estádio lotado, como sempre, o desfile das equipes será menor, em um estádio Olímpico de Tóquio praticamente vazio, exceto por algumas centenas de autoridades, e com rígidas regras de distanciamento social. “Haverá centenas de fiscais orientando os atletas no desfile. A cerimônia de abertura, de certa maneira, será única e focará apenas nos atletas”, disse Balich.

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