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Caiado se antecipa e dose extra contra a Covid-19 começa na próxima semana

O governador Ronaldo Caiado anunciou na manhã de ontem, 25, que Goiás começará, na próxima semana, a aplicação de uma dose extra da vacina contra a Covid-19 em idosos institucionalizados. O imunizante Comirnaty, do laboratório Pfizer, é o que será, preferencialmente, utilizado como reforço. De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), há cerca de 24 mil pessoas que se enquadram nessa categoria em todo o território goiano.
“Na sequência, vamos vacinar com essa dose extra por ordem decrescente de idade”, adiantou o governador em uma rede social. Assim, neste primeiro momento, a aplicação do reforço contempla só quem vive em asilo e recebeu a vacina CoronaVac, do Instituto Butantan.
O objetivo é imunizar com o reforço a população idosa, dos mais velhos para os mais novos, visto que os números mostram que esse é um público mais vulnerável ao vírus. Com isso, o esperado é reduzir novos casos, internações e óbitos entre esse segmento.
De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, a estratégia adotada para a vacinação dos idosos institucionalizados será a mesma utilizada nas primeiras fases da campanha em Goiás. As equipes de saúde irão se deslocar até esse público nos asilos, abrigos e instituições de longa permanência e aplicar a dose no local, garantindo mais controle de que essas pessoas estão sendo vacinadas”, explicou a superintendente.
A escolha desse grupo para iniciar a vacinação neste primeiro momento também foi sustentada pelos registros de casos e mortes em instituições de longa permanência. Em Goiás, foram notificados 13 surtos com 19 óbitos em asilos goianos nos últimos meses. Flúvia Amorim ressaltou ainda que “essa população foi a primeira a ser vacinada e recebeu a vacina CoronaVac, do Instituto Butantan”. Segundo ela, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a dose extra no público vacinado com esse imunobiológico.
As doses serão distribuídas conforme avaliação da localização das instituições nos municípios para que a estratégia se inicie o mais breve possível. “Como foram relatados alguns surtos nesses locais em algumas cidades, esperamos reduzir a gravidade de possíveis casos com essa vacina extra”, observou Flúvia Amorim.

Dose de reforço
A dose de reforço foi anunciada na manhã de ontem, 25, pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante coletiva à imprensa, em Brasília. De acordo com Queiroga, a aplicação extra terá início no dia 15 de setembro para idosos entre 70 e 80 anos, seguidos por pessoas imunossuprimidas.
Segundo o ministro, todos os imunossuprimidos que receberam a segunda dose há mais de 21 dias poderão receber a dose de reforço a partir de meados de setembro. Já no caso dos idosos, esse intervalo deve ser no mínimo de seis meses.
A decisão pela aplicação da terceira dose foi tomada de forma conjunta na noite da última terça-feira, 24, em reunião da pasta com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e a Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (Cetai).

Intervalo de aplicação
De acordo com o Ministério da Saúde, também foi decidido, durante a reunião de terça-feira, 24, que haverá redução do intervalo entre a aplicação das doses da Pfizer e AstraZeneca, de 12 para oito semanas.

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