Editorial

Editorial Diário de Aparecida- Cegos e surdos

O Diário de Aparecida tem publicado, diariamente, reportagens cujas pautas foram trazidas à redação e aos nossos jornalistas por moradores de inúmeros bairros de Aparecida, mostrando o abandono em que se encontra a população diante da inação da prefeitura e do agravamento de problemas como a falta de iluminação pública, mato alto, ruas esburacadas, dificuldades para atendimento nos postos municipais de Saúde e muito mais.

Como manda a ética, sempre procuramos ouvir as autoridades municipais sobre esses desafios para o dia a dia dos aparecidenses, mas raramente recebemos alguma resposta. Tanto na época de Gustavo Mendanha como agora, com o comando administrativo de Aparecida entregue a Vilmar Mariano, a tônica foi e continua sendo o desprezo pelas necessidades dos moradores da 2ª maior cidade de Goiás.

Mendanha e Vilmarzim se igualam na falta de respeito pelas demandas dos homens e mulheres que governam, ignorando as solicitações de serviços públicos e agravando o distanciamento entre prefeitura e cidadãos. Uma dupla de cegos e surdos que ignora a realidade que os rodeia. A tal ponto que, mais cedo ou mais tarde, surgirá a convicção de que morar em Aparecida – especialmente nos bairros mais distantes do centro, totalmente abandonados – é mais padecimento e menos deleite.

Os pobres

No 1º editorial desta edição, acima, comentamos sobre o desdém pelas demandas populares em Aparecida que foi a marca dos 5 anos e 3 meses de gestão de Gustavo Mendanha e continua mais vivo do que nunca com a gestão entregue ao seu sucessor Vilmar Mariano.

Vale abrir um parêntese para lembrar que ambos têm como característica a falta de empatia pelos pobres que enfrentam agruras como a fome, principalmente aqueles que moram nos bairros mais afastados – sem a assistência ou a ajuda de qualquer programa social permanente por conta da prefeitura.

Não fora o Auxílio Brasil do presidente Jair Bolsonaro e os poderosos programas sociais do governador Ronaldo Caiado, como o NutriBem, o Mães de Goiás ou o Aluguel Social, dentre

quase 2 dezenas de outros, a fome e o desespero estariam provocando uma comoção em Aparecida.

Os pobres não recebem a solidariedade devida pela prefeitura. A eles, até o pouco de que precisam é negado pela gestão aparecidense. A insensibilidade da época de Mendanha segue viva nos tempos de Vilmarzim.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo