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“Celg GT, bem menor do que a Celg D, será vendida a um preço maior”

A nota do PSDB goiano, assinada pelos ex-governador Marconi Perillo e José Eliton, condenando a privatização da Celg GT – que causou estranheza, já que os dois tem no currículo a desastrosa venda da Celg, recebeu neste sábado, 13, uma dura resposta do secretário geral da governadoria Adriano Rocha Lima.
“A Celg GT, bem menor do que a Celg Distribuidora, será vendida a um preço maior, sem endividamento do Estado e trará lucro aos goianos. Como Marconi explica isso?”, perguntou Adriano Rocha Lima.
Os governos do PSDB venderam a Celg em troca de um ingresso de pouco mais de R$ 800 milhões no caixa do Estado, além de contrair um financiamento superior a R$ 2 bilhões para quitar o passivo da estatal – débito que foi incorporado ao endividamento do Estado. Os novos proprietários – a Enel chilena – receberam a companhia sem dívidas.
A nota do governo do Estado questiona, inclusive, a credibilidade dos dois ex-governadores, diante de processos judiciais que respondem ou já responderam. Adriano Rocha Lima afirma que, ao criticar a administração de Ronaldo Caiado (DEM) em relação às contas públicas, Marconi e Eliton “querem imputar à atual gestão um endividamento que foi causado por eles ao longo dos 20 anos em que estiveram à frente do governo estadual.”
O secretário geral da governadoria diz, ainda, que os dados apresentados pelos tucanos em relação à Celg GT são falsos e chama de vexatória a negociação feita no governo peessedebista para venda da Celg. “Trata-se de evidente mentira a afirmação lançada pela dupla segundo a qual a Celg GT foi uma empresa criada por eles. Na verdade, foi a Lei Federal no 10.848/2004 que determinou a desverticalização das concessionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica que atuam no Sistema Interligado Nacional (SIN).”
Ainda sobre a venda da Celg, o secretário indagou “por que [os tucanos] abriram mão de 30 anos de contrato, com a renovação da concessão já aprovada pela Aneel, com prejuízo da ordem de quase R$ 7 bilhões.” Para Adriano Rocha Lima, os ex-governadores tiraram dinheiro de políticas públicas para a privatização. “Precisam dizer por que endividaram o Estado e sumiram com o dinheiro em programas que não trouxeram resultados algum. A exemplo do famigerado Goiás na Frente”.

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