Política
Tendência

Deputado estadual Major Araújo: perdeu o entusiasmo com Mendanha

Prefeito continua no escuro quanto a apoios para a sua pré-candidatura

Depois que o prefeito de Aparecida Gustavo Mendanha meteu na cabeça a ideia de se transformar em liderança estadual candidatando-se ao governo do Estado, ele passou a viver em insegurança, do ponto de vista político, e caminha cada vez mais no escuro.

Sem partidos políticos (até agora só duas legendas nanicas integram-se ao projeto de Mendanha, o PTC e a DC) e sem o envolvimento de nomes de peso, o prefeito aparecidense computa apenas cinco deputados ao seu lado – os federais Magda Mofatto (PL), e Prof. Alcides (PP), e os estaduais Paulo Cezar Martins (MDB), Humberto Teófilo (PSL) e Cláudio Meirelles (PTC). Quase todos estão insatisfeitos com o governador Ronaldo Caiado, que não cedeu às exigências de cada um para cargos e benefícios no governo do Estado.

Havia mais um deputado, que desistiu: é o estadual Major Araújo, que não é visto mais com Mendanha. E os restantes, com exceção de Cláudio Meirelles, que não pediu nada, aguardam uma resposta do prefeito quanto a contrapartidas a favor das suas campanhas (Paulo Cézar é candidato à reeleição para a Assembleia e Teófilo a deputado federal, enquanto Meirelles nunca manifestou interesse em entrar em Aparecida).

Magda Mofatto tem uma agenda prometida por Mendanha em Aparecida, em que ela seria apresentada a possíveis apoiadores indicados pelo prefeito. Que, por ora, não foi marcada ainda. Já o Prof. Alcides, que conta inclusive com indicações no secretariado municipal, parece não ter reclamações, mas, por outro lado, é pouco ativo e cuida mais da sua própria reeleição.

Em política, não existe almoço grátis. Esses parlamentares, com exceção de Major Araújo, que cansou de esperar algum benefício eleitoral na base de Mendanha, sabem que são os únicos apoiadores da pré-candidatura do prefeito e que são eles que estão proporcionando o pouco de mobilização que ainda existe, como as reuniões nos municípios, mesmo com pouca ou nenhuma participação popular, quase sempre em garagens de residências ou em esvaziados recintos das Câmaras Municipais. (Da Redação)

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo