Aparecida

Dupla que matou professor que trabalhava como motorista de aplicativo em Aparecida é presa

Crime ocorreu em dezembro do ano passado, no Conjunto Planície, enquanto a vítima saía para trabalhar

Suely Carvalho

A Polícia Civil de Goiás ( PC -GO) em parceria com o Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Aparecida de Goiânia, cumpriu, na manhã da última terça-feira, 23, dois mandados de prisão temporária e busca e apreensão contra M.A.A.Q e C.M.S. Eles são acusados pela prática do crime de homicídio que vitimou o professor de violão e músico Guilherme França de Carvalho, 31, ocorrido em 22 de dezembro do ano passado, no Conjunto Planície, em  Aparecida de Goiânia.

De acordo com as investigações, Guilherme decidiu trabalhar como motorista de aplicativo no período da madrugada, visando aumentar sua renda salarial. Às  vésperas do Natal, com o objetivo de arrecadar recursos para comprar um presente para sua filha pequena e fazer uma ceia natalina para a avó, que havia chegado para comemorar a data com a família, decidiu atender um chamado para uma corrida. Chegando lá ele foi rendido por três indivíduos.

“Ele morava sozinho e tinha recebido a visita da avó e da filha. No dia do crime, ele decidiu aceitar a corrida porque o valor daria para ele comprar um presente de natal para a filha. No decorrer da corrida, os criminosos o levaram para um local ermo, o alvejaram com disparos de arma de fogo, deixaram o corpo no local, pegaram o veículo, trafegaram durante algumas horas e, depois, o queimaram” detalhou o delegado da GIH, Eduardo Rodovalho em  vídeo gravado à imprensa.

Ainda de acordo com o investigador, durante o cumprimento dos mandados de prisão, um dos suspeitos foi flagrado com grande quantidade de droga e dinheiro. Por isso, além de responder pelo crime de homicídio, ele também irá responder por tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Segundo o delegado, a polícia trabalha agora para tentar localizar o terceiro suspeito, que já foi identificado durante as investigações, e que poderá ajudar a esclarecer a real motivação do crime, já que os outros dois presos negaram o assassinato.

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