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Editorial Diário de Aparecida – Sem obras

As comemorações do Centenário de Aparecida passaram-se sem que a prefeitura procurasse marcar a oportunidade com a entrega de obras importantes para a população ou o anúncio de programas e políticas públicas necessárias para beneficiar principalmente os segmentos mais carentes do município.

O prefeito Vilmar Mariano só tem 47 dias de mandato e pode ser que foi por isso que não teve nada para oferecer aos aparecidenses, a não ser muita festa. Ocorre que festa não enche barriga, passa com rapidez e a consequência é que os desafios que afligem principalmente os moradores dos bairros.

Mas o tempo é implacável e não dá descanso para o relógio. Os dias se sucedem, as semanas se vão, desfiam-se os meses, os anos e daqui a pouco Vilmazim estará contemplando o final do seu mandato tampão sem que tenha mostrado a que veio, repetindo o modelo de gestão vazia que impediu que Gustavo Mendanha deixasse uma marca da sua presença no cargo de prefeito.

 

Gestão vazia

Aparecida está repleta de candidatos a deputado federal e estadual, principalmente este último mandato. Com tantos concorrentes e nenhum se destacando, não é difícil prever a repetição do fenômeno que marcou o pleito de 2018 – quando o município, pela primeira vez na sua história recente, não elegeu nenhum representante para a Assembleia Legislativa.

Isso, é óbvio, deveu-se também ao personalismo do então prefeito Gustavo Mendanha, que não aceita sombra e só sabe conviver politicamente com bajuladores e subalternos – tanto que é assim que trata o atual prefeito Vilmar Mariano, que para ele não passa de um capacho cumpridor de ordens, tanto que, até agora, mesmo sentado na cadeira número um da Cidade Administrativa, ainda não conseguiu imprimir as suas características próprias à gestão, que segue como simulacro dos tempos de Mendanha.

Na publicidade que fez sobre as comemorações do Centenário, Vilmarzim foi obrigado a lançar mão de obras da época do então prefeito Maguito Vilela, o mais operoso da história de Aparecida. Não havia – não há – nada para mostrar, nem da sua própria lavra nem dos momentos recentes de Mendanha. Isso precisa ser revertido com urgência, com planejamento e trabalho – que é o que não se vê na prefeitura aparecidense.

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