Brasil

Editorial do Diário de Aparecida: 4º reajuste

A Petrobras realizou na sexta-feira, 19, o 4º reajuste deste ano no preço dos combustíveis nas refinarias. Agora, o preço médio do litro da gasolina no Brasil está em torno de R$ 5. O presidente Jair Bolsonaro prometeu na quinta-feira, 18, zerar os impostos federais sobre a gasolina, o diesel e o gás de cozinha na tentativa de conter o aumento.

Também na sexta-feira, Bolsonaro trocou o diretor da Petrobras, o que confirmou a suspeita de intervenção política na Instituição e provocou desconfiança no mercado internacional. Já que a Petrobras deveria ser um Órgão independente do governo e das questões políticas do país como forma de fomentar a credibilidade da empresa ante os investidores externos.

O fato é que a escalada de preços nos bens de consumo primário dos brasileiros, como alimentação, combustível e despesas domésticas está ocorrendo, é simplesmente impossível de ser acompanhado pelo irrisório aumento no salário mínimo recebido pela parcela massiva da população. Isso provoca um déficit na qualidade de vida e no consumo da sociedade, trazendo graves crises no setor econômico interno.

Nem sempre os consecutivos aumentos é o caminho para se reerguer a economia de um país. O crescimento de uma nação perpassa por todos os setores da sociedade, incluindo o social, com a garantia de renda e consumo por parte de seus cidadãos. É preciso uma atenção integral dos governos federal, estaduais e municipais à saúde, educação, segurança, bem-estar e geração de emprego e renda. Só assim o Brasil viverá de fato, um processo sólido de retomada. 

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