Brasil

Editorial do Diário de Aparecida: Fazendo história

 

Rayssa Leal, a Fadinha do skate, fez história no esporte mundial. Aos 13 anos, tornou-se a mais jovem medalhista olímpica do Brasil, confirmando seu favoritismo nos Jogos Olímpicos em Tóquio 2020. A atleta conquistou a prata na final do skate categoria street feminino, na madrugada da segunda-feira, 27, (manhã na capital japonesa), provocando uma comoção entre a torcida brasileira.

Visivelmente emocionada, a Fadinha dedicou a medalha às companheiras, Pâmela Rosa e Leticia Bufoni, que não se classificaram para a final da modalidade, e para todas as meninas do Brasil. “Eu estou muito feliz, porque pude representar todas as meninas, a Pamela e a Leticia que não se classificaram, todas as meninas do skate e do Brasil.

Poder realizar meu sonho de estar aqui e ganhar uma medalha é muito gratificante. Meu sonho e sonho dos meus pais.”

O skate categoria street é uma modalidade estreante nos Jogos Olímpicos e a mensagem que podemos extrair do pódio feminino da competição é que às vezes é preciso nos reinventar e dar espaço ao novo. Afinal, assim como a Rayssa, a japonesa que venceu a disputa também tem apenas 13 anos de idade e sua compatriota, que ficou com o terceiro lugar, apenas 16 anos.

A vitórias dessas garotas mostra todo o potencial que as futuras gerações, não só do esporte, têm para transformar o mundo. O segundo lugar da Fadinha representa um alento, um momento de alegria aos brasileiros, quando o cenário no país é aterrorizante, com crises econômica, política e sanitária, e mortes intermináveis provocadas pela Covid-19.

Que assim como a jovem skatista, possamos encontrar dentro de nós a força e a coragem para debelar os desafios que enfrentamos diariamente. E assim como ela, alçarmos novos e maiores voos rumo ao que desejamos e que, de alguma forma, entendemos ser o melhor para nós. Para este tempo sombrio que estamos vivenciando, a mensagem que pode ser extraída da Tóquio 2020 para todo o mundo é: superação!

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