Aparecida

Editorial do Diário de Aparecida: Omissão municipal

A economia de Aparecida entrou em marcha a ré desde o início da pandemia do novo coronavírus e não foi apenas pelos efeitos nefastos nos negócios, na geração de renda e na criação de empregos para a população trabalhadora. Em acréscimo a tudo isso, faltaram medidas adequadas da parte da prefeitura municipal, que não ofereceu incentivos para que os micro, pequenos, médios ou grandes empresários continuassem produzindo mercadorias e ofertando serviços.
Observem, leitores do Diário de Aparecida, que o governo federal implantou programas emergenciais de socorro, tanto para as pessoas físicas quanto para as jurídicas. O presidente Jair Bolsonaro lançou o auxílio emergencial, hoje em seu segundo ano, colocando bilhões em circulação, além de proporcionar leis provisórias que ajudaram na questão trabalhista e na área fiscal.
O governador Ronaldo Caiado também fez a sua parte, em especial, autorizando linhas de crédito para fomentar as atividades prejudicadas pela crise e mirando os empreendedores de porte reduzido, até mesmo motoristas de aplicativos, além de bares e restaurantes. Caiado prorrogou impostos, renegociou dívidas tributárias atrasadas e, no social, deflagrou a distribuição massiva de cestas básicas para as famílias em situação de vulnerabilidade.
Em Goiânia, o prefeito Rogério Cruz deslanchou com o IPTU Social e com a Renda Família, fazendo com que milhões de reais chegassem às mãos dos mais necessitados e daí para o consum que gira a roda da economia. Também adiou e renegociou impostos, além de organizar o melhor e mais acelerado esquema de vacinação no Estado.
E em Aparecida? Apesar da reclamação diária das entidades classistas, a prefeitura endureceu o jogo e não fez concessões. Em um universo onde milhares de aparecidenses passam fome, foram distribuídas 2.400 cestas básicas, um pingo d’água no oceano. Os impostos continuaram sendo cobrados, com multas para os inadimplentes. Nada de especial, em termos de apoio a quem quer que seja, foi feito. O prefeito Gustavo Mendanha está em débito com todas as classes sociais do nosso município.

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