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Eleições 1998: Marconi contou com um amplo leque de apoios

De acordo com Vilmar Rocha PSD, o caminho para candidatura de oposição é longo e repleto de desafios

O presidente estadual do PSD Vilmar Rocha diz que o eleitorado de Goiás é dividido em três grupos. De acordo com ele, um terço vota com a oposição, um terço vota com o governo e o terço final vota com independência, observando o cenário e fazendo a sua escolha, dando a vitória ou ao candidato do governo ou ao candidato da oposição.

“Como só tínhamos o governador Ronaldo Caiado como candidato, o Gustavo Mendanha apareceu e está ocupando o espaço desses 30% de votos oposicionistas. Qualquer nome, lançado nesse campo, gera expectativa e curiosidade e tem possibilidade de ocupar o espaço”, entende ele.

 

O presidente estadual do PSD acredita que os desafios para Mendanha são muito fortes. De acordo com ele, Mendanha tem grupo político consistente.  Vilma Rocha pontua que o cenário de Marconi Perillo em 1988 e ode Mendanha hoje são completamente diferentes, . “O PMDB, naquela época, depois de 16 anos de poder, vivia o fim de um ciclo. Além disso, a oposição estava unida e muito organizada”, diz Vilmar Rocha

 

“Nós reunimos cinco deputados federais fortes, coesos e firmes apoiando Marconi: eu, Vilmar Rocha; Lúcia Vânia; Ronaldo Caiado; Pedrinho Abrão e Roberto Balestra. Cinco ex- governadores também apoiavam Marconi: Henrique Santillo; Otávio Lage; Mauro Borges; Ary Valadão; e Leonino Caiado. Marconi tinha o prefeito de Goiânia, que era o Nion Albernaz. Outra coisa embora Fernando Henrique Cardoso não tenha participado com força da campanha, ele era do PSDB e era o presidente da República. Vários dos seus ministros apoiaram Marconi, inclusive o Sérgio Mota, das Comunicações, que era um dos mais poderosos. Então o quadrode 1998 era bem diferente do que existe hoje”.

 

Para o ex-deputado federal, são dois momentos, que não guardam nenhuma semelhança.  Ele enfatiza que há um longo caminho a ser percorrido para consolidar uma candidatura de oposição em Goiás, em 2022. Sobre o PSD, ele diz que a tendência do partido,  é uma aliança com Caiado. “Prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, deputados estaduais, deputado federal Francisco Jr, senador Vanderlan Cardoso, todos estão sendo ouvidos, mas há uma tendência pelo apoio à reeleição do atual governador”, conclui.

 

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