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Enem Digital será realizado nos dias 22 e 29 de novembro

O Ministério da Educação (MEC) vai realizar a primeira aplicação da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos dias 22 e 29 de novembro. As datas foram anunciadas pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, na última sexta-feira (17). A previsão inicial, conforme edital publicado, era que as provas do Enem Digital fossem aplicadas em 11 e 18 de outubro.

De acordo com o ministro, a realização do Enem 2020, digital e impresso, está garantida. “É um ano de desafio, em razão da pandemia de coronavírus. No entanto, não é isso que vai fazer que percamos o ano […] Não podemos deixar para depois uma geração inteira de médicos, enfermeiros, engenheiros e professores. Não faz sentido”, afirmou.

A implantação do Enem digital terá início neste ano, de forma progressiva. Assim, em 2020, até 100 mil pessoas poderão fazer a prova no novo modelo. “São 100 mil voluntários, isto é, só quem quiser fazer a prova nesse modelo. Eles estarão espalhados por todos os estados”, disse.

As vagas serão disponibilizadas para os primeiros participantes que optarem pela edição digital. A previsão é que a consolidação da prova digital seja realizada até 2026. Após esse período, não haverá mais a versão em papel.

A estrutura do exame no modelo digital será igual à da versão impressa, que acontecerá nos dias 1º e 8 de novembro. As inscrições para os dois modelos de provas deverão ser realizadas de 11 a 22 de maio na Página do Participante ou no aplicativo Enem. O participante que optar por fazer o Enem 2020 impresso não poderá se inscrever na edição digital. Após concluir o processo, o candidato não poderá alterar a opção que escolher. “Tem muito tempo para passar a quarentena do coronavírus. Nenhum estudante vai ficar para trás. A gente vai retomar os estudos e a economia”, afirmou.

O ministro lembrou que, em razão do isolamento social determinado em estados e municípios, o MEC flexibilizou o número de dias letivos em 2020. “Neste momento, está seguindo tudo normal. O ano letivo não está comprometido com a flexibilização para menos de 200 dias. Nós pedimos que as escolas deem o currículo de 800 horas”, disse.

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