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Gustavo Mendanha e Rogério discutem parcerias entre Goiânia e Aparecida

Pouco mais de 40 dias depois de empossados, os prefeitos de Goiânia Rogério Cruz e de Aparecida Gustavo Mendanha ainda não definiram uma pauta comum de trabalho, ignorando a vizinhança entre os dois municípios e os desafios comuns que ambos enfrentam.

Um exemplo é a questão do desvio da BR-153. Hoje, diante do tráfego pesado da rodovia, sobram prejuízos para Goiânia e Aparecida, que são cortadas pela via expressa, com danos tanto para a logística da economia como para a segurança da população. 

Na reunião realizada em Brasília, entre autoridades estaduais lideradas pelo governador Ronaldo Caiado, políticos de todos os partidos e representantes classistas, com o ministro da Infraestrutura Tarcísio Freitas, a construção do anel viário que vai levar a BR-153 para longe das duas cidades foi o tema principal. O prefeito Gustavo Mendanha não apareceu. Presente, Rogério Cruz participou ativamente e chamou atenção do ministro para o lado humanitário da obra: “Muitas vidas foram ceifadas [naquele trecho] e gostaríamos muito de ter esse pedido atendido o mais breve possível.”

Mas não é só a BR-153 que interessa. O entrelaçamento urbano entre Aparecida e Goiânia é tão forte que os dois prefeitos deveriam se reunir periodicamente e, com suas equipes, encaminhar soluções compartilhadas – como, por exemplo, na questão do transporte coletivo, na atuação das guardas municipais goianiense e aparecidense e no atendimento de saúde, principalmente nas zonas limítrofes. 

DipEmpresários e lideranças classistas sentem falta, também, de uma discussão mais aprofundada sobre temas econômicos, capaz de trazer mais investimentos, sem concorrência predatória entre os dois municípios pela atração de empresas e de grandes prestadores de serviços e distribuidores atacadistas. 

Curiosamente, na campanha eleitoral, as campanhas de Maguito Vilela, em Goiânia, e de Gustavo Mendanha, em Aparecida, caminharam lado a lado. Um pediu votos para o outro e vice-versa, mostrando uma interação que agora, com Rogério Cruz no Paço Municipal e Gustavo Mendanha na Cidade Administrativa seria indispensável, porém simplesmente não existe.

Da Redação

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