Esporte

Seleção se impõe, vira sobre a Rússia e vai à semifinal no vôlei feminino

Foi preciso bem mais que paciência. Depois daquele começo de jogo, quando nada parecia dar certo, duas mexidas fizeram mudar o rumo em quadra. Ao chamar Macris e Rosamaria, José Roberto Guimarães deu novo ritmo a um time em descompasso. Sob o comando da dupla, o Brasil garantiu seu lugar na semifinal das Olimpíadas de Tóquio na marra. Uma virada com gosto de confiança: 3 sets a 1, com parciais de 23/25, 25/21, 25/19 e 25/22. Nesta sexta-feira, 6, em horário ainda a ser definido, encara a Coreia do Sul por um lugar na decisão.

A seleção não teve um bom começo. Àquela altura, tinha problemas para cobrir e defender os ataques incansáveis de Fedorovtseva e Goncharova. Em um jogo tranquilo, Macris talvez nem entrasse em quadra. Fora dos dois últimos jogos por uma entorse no tornozelo direito, a levantadora começou na reserva. Ao lado de Rosamaria, entrou no segundo set para mudar o jogo. A dupla comandou a virada rumo às semifinais.

A Rússia joga sob o nome do Comitê Olímpico Russo (ROC – sigla em inglês), por conta da punição imposta devido ao escândalo de doping no esporte do país. Não pode usar nome, bandeira ou qualquer coisa que lembre sua nação –ainda que o vermelho do uniforme não o deixe esconder.

Fundamental no jogo, Rosamaria falou sobre a entrada em quadra e pontos decisivos na vitória: “De fora, estava tentando ver o que faltava.”

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