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Justiça determina prisão preventiva de PMs por morte de jovem em Anápolis

A investigação do MP aponta que os policiais plantaram uma arma de fogo e munições ao lado do corpo de Lucas para tentar justificar a ação

Seis policiais militares de Anápolis foram presos preventivamente por suspeita de envolvimento na morte do jovem Lucas Eduardo de Lima Dutra, de 22 anos. Ele foi morto no dia 25 de maio deste ano, durante uma ação policial na Vila Operária. A suspeita é de que um confronto tenha sido forjado para executar a vítima.

Segundo o Ministério Público (MP), os policiais teriam sido direcionados por um dono de uma boca de fumo até a casa de Lucas, que era suspeito de ter roubado um telefone celular.

Ao chegar ao local, os policiais encontraram outro grupo com uma viatura descaracterizada. Errolflyn Ferreira Guimarães e Johnathan Ribeiro de Araújo, levaram o delator de volta à sua casa, enquanto Thiago Marcelino Machado, Isac Fernando Bastos de Sousa e Denilson de Oliveira Custódio realizaram a abordagem. 

Ao perceber a aproximação dos policiais, o jovem fugiu e pulou o muro de sua casa. Ele foi perseguido pelos policiais e morto com seis tiros.

A investigação do MP aponta que os policiais plantaram uma arma de fogo e munições ao lado do corpo de Lucas para tentar justificar a ação. O laudo também apontou que ele estaria algemado no momento dos tiros. Eles inclusive teriam chamado assistência médica como forma de disfarçar o suposto homicídio.

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