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Goianos têm maior acesso à saúde, diz IBGE

O Estado de Goiás lidera o ranking nacional de pessoas que procuraram e conseguiram atendimento médico. Em comparação aos demais Estados e ao Distrito Federal, a população goiana foi a que mais conseguiu ser atendida no ano passado. O dado faz parte da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, divulgada na última sexta-feira (04) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e já reflete o trabalho da gestão do Governo de Goiás, conduzida pelo médico Ronaldo Caiado.

Em diversas ocasiões, o governador tem declarado que a saúde é uma das prioridades da gestão. “Em nosso governo, o dinheiro da saúde é para ser revertido em qualidade de saúde para a população. O goiano tem que ter direito a um atendimento médico de qualidade e não a uma ambulância para ser deslocado. Vamos mudar o conceito de saúde no Estado de Goiás”, ressaltou Caiado.

Durante ‘live’ transmitida pelas redes sociais na sexta-feira (4) o governador comentou o resultado da pesquisa. “Desde quando eu assumi o Governo, eu fiz um compromisso muito forte com a saúde. Não é digno você governar um Estado onde as pessoas não têm o mesmo tratamento”, disse, ao destacar que “a regionalização da saúde já é uma realidade”.

“Em 2019 já tivemos um reflexo também do IBGE, dizendo que Goiás foi o Estado que melhor atendeu a população pelo número de demandas”, comentou. O trabalho da atual gestão estadual de levar assistência médica para mais perto dos goianos foi iniciado ano passado.

Média nacional
De acordo com o estudo, cerca de 1,1 milhão de goianos procuraram atendimento de saúde nas duas últimas semanas anteriores à data da pesquisa. Desses, 90,1% conseguiram atendimento. O número está acima da média nacional, de 86,1%. Ao lado de Goiás está Mato Grosso do Sul, que também registrou o mesmo índice, ao atender 415 mil pessoas no período avaliado pela pesquisa.

“Essa constatação do IBGE de que Goiás foi quem mais deu acesso a atendimento de saúde no Brasil é recebida, primeiro, como um reforço da nossa responsabilidade enquanto gestores e, segundo, com profunda gratidão a todos os profissionais de saúde que atuam no Estado”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino.

De acordo com o secretário, um dos pilares da gestão da saúde de Goiás era a regionalização; e o outro, a busca da eficiência operacional e financeira das unidades. “Focados nesses princípios, buscamos otimizar cada recurso, transformando-o em atendimento à população”, ressaltou o secretário.

Investimento
O trabalho da atual gestão garantiu o investimento de 12,01% da receita corrente líquida do Estado em ações e serviços públicos de saúde, totalizando o pagamento efetivo de R$ 2,28 bilhões no ano passado. A legislação estabelece que o Estado tem a obrigação de aplicar, no mínimo, 12% dos recursos arrecadados em despesas com saúde. Há oito anos, esse teto da vinculação constitucional não era efetivamente pago em Goiás.

De acordo com a pesquisa, dos que buscaram assistência médica em Goiás, 77,3% (o que equivale a 919 mil pessoas) foram atendidos logo na primeira procura. Nesse quesito, Goiás é o quinto Estado com melhor desempenho no País, ficando acima das médias nacional e do Centro-Oeste, que são de 73,6% e 75%, respectivamente.

Goiás também se destacou na proporção de pessoas que ficaram internadas em hospitais por 24 horas ou mais nos 12 meses anteriores à data da entrevista. O porcentual foi de 8,6% (604 mil) de pessoas, superando a média do Brasil, que foi de 6,6% (13,7 milhões) e do Centro-Oeste, de 7,8% (1,2 milhão). Desse total, 60,9% foi por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, de pessoas atendidas em unidades públicas ou conveniadas.

Desempenho do sistema
A PNS visa coletar informações sobre o desempenho do sistema nacional de saúde no que se refere ao acesso e uso dos serviços disponíveis e à continuidade dos cuidados, bem como sobre as condições de saúde da população, a vigilância de doenças crônicas não transmissíveis e os fatores de risco a elas associados. O estudo foi realizado pelo IBGE, em convênio com o Ministério da Saúde. A coleta dos dados ocorreu entre 26 de agosto de 2019 e 13 de março de 2020.

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