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Governo de Goiás garante a recém-nascido com doença cardíaca rara tratamento em São Paulo

Por meio do Ipasgo, todo atendimento ao bebê será custeado pelo Estado e deve ficar acima de R$ 1 milhão. Na companhia da mãe, criança foi transportada em táxi-aéreo neonatal, de forma rápida e segura, para a capital paulista, onde será tratada no Hospital Beneficência Portuguesa, unidade especializada

Da Redação

O Governo de Goiás, por meio do Instituto de Assistência ao Servidor do Estado de Goiás (Ipasgo), agiu rápido e garantiu que o recém-nascido Emanuel Justo, portador da Síndrome Hipoplasia do Ventrículo Esquerdo – doença que compromete a oferta de sangue para o coração – desembarcou ainda na noite de ontem (25), em São Paulo.

A criança, que nasceu na última sexta-feira (21), irá passar por avaliação médica no Hospital Beneficência Portuguesa e terá acesso todo o tratamento necessário para corrigir cirurgicamente a anomalia. A primeira intervenção deve ser realizada, no máximo, até o sexto dia de vida do bebê.

A criança e a mãe, Débora Lima, embarcaram em uma aeronave da empresa de táxi-aéreo Brasil Vida, equipada com UTI Neonatal, o que assegurou a segurança da criança durante o transporte de Goiânia a São Paulo. Todo procedimento, desde a viagem, a realização de exames até a própria cirurgia, está sendo custeado pelo Governo de Goiás.

Na última segunda-feira (24), sensibilizado com o quadro do bebê, o governador Ronaldo Caiado determinou que uma equipe do Ipasgo entrasse em contato com a família para informar cada passo do trâmite necessário para levar a criança até outro Estado e realizar o procedimento. Antes de embarcar, o recém-nascido passou por exames que comprovaram que ele estava apto para a viagem.

Mãe e filho saíram do Hospital Materno Infantil, no início da noite desta terça-feira, em uma ambulância terrestre e embarcaram juntos no Aeroporto Internacional Santa Genoveva. Em São Paulo, o bebê será recebido por profissionais do Hospital Beneficência Portuguesa, onde fará mais exames. A cirurgia será realizada pela equipe dos médicos João Pedro da Silva e Rodrigo Freira, como determinado pela decisão judicial expedida pela juíza Ana Paula de Lima Castro, e a data depende do hospital paulista.

Devido à alta complexidade, o valor do tratamento pode ultrapassar R$ 1 milhão. Para corrigir o problema, a criança deverá passar por três procedimentos cirúrgicos. A primeira intervenção deve ocorrer a qualquer momento, tendo de ser realizada no prazo máximo de seis dias de vida do bebê. A segunda cirurgia é feita quando a criança estiver entre três e quatro meses, e a terceira, após dois anos.

O presidente do Ipasgo, Hélio José Lopes, reafirma que o instituto realizou todos os esforços para viabilizar o tratamento do pequeno Emanuel. “Assim que recebemos a demanda, começamos a entrar contato com as unidades de saúde especializadas nesse tipo de procedimento. Como a criança nasceu prematura, precisamos somar esforços para fazer tudo o quanto antes. Agora ele está seguro, só aguardando para realizar a primeira cirurgia”, explica.

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