Brasil

Fiocruz reforça alerta sobre cuidados necessários de combate à Covid-19

De terça, 13, para quarta-feira, 14, o Brasil registrou 1.556 mortes pela Covid-19 em 24 horas. Com o acréscimo, o número de vítimas desde o início da pandemia, em março de 2020, chegou a 537.394. Em relação ao número de novos casos, o período foi marcado por 57.736, totalizando 19.209.729. O país segue com índices elevados da doença, e se mantém como epicentro global da pandemia. Entretanto, é perceptível uma tendência de queda nas mortes e casos de covid-19. Porém, especialistas alerta que a queda nos indicadores da Covid-19 não autoriza a precipitações em medidas de segurança e de restrições de atividades.

Edição especial do Boletim Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na última quarta-feira, 14, aponta para essa tendência. Mesmo assim, existem exceções, como Manaus que indica o sentido oposto do restante do país, com aumento de casos da doença. Assim, a atenção e os cuidados devem seguir. “A tendência de queda nos indicadores de incidência e mortalidade por covid-19 foi mantida nesta última semana, de 4 a 10 de julho, pela terceira vez consecutiva. O número de casos e de óbitos vem caindo há três semanas em cerca de 2% ao dia, mas ainda permanece em alto patamar”, alerta a entidade.

Desse modo, os cientistas argumentam que os números positivos possuem relação com o avanço da vacinação. Mesmo com atrasos e ritmo lento, os imunizantes já mostram sua efetividade em salvar vidas. “Com a vacinação, o número de óbitos e internações diminui entre os grupos de risco ou grupos prioritários. É o caso de idosos e portadores de doenças crônicas, por exemplo. Ao mesmo tempo, a transmissão permanece intensa entres aqueles que ainda não foram imunizados”, pondera a Fiocruz.

A entidade reforça que a situação não está sob controle e que medidas para conter o vírus seguem necessárias. “O arrefecimento mais duradouro da pandemia” somente será alcançado com a intensificação da campanha de vacinação, a adequação das práticas de vigilância em saúde, reforço da atenção primária à saúde, além do amplo emprego de medidas de proteção individual, como o uso de máscaras e o distanciamento físico”, elenca a Fiocruz. (E.M.)

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