Aparecida

Editorial do Diário de Aparecida: Obrigação de prefeito

Não fica bem para uma autoridade do naipe de prefeito da segunda cidade mais populosa do Estado, Aparecida, e, portanto, submetido a responsabilidades de comportamento moral e ético inerentes a um mandato de tamanha importância, faltar com a verdade em declarações prestadas a um veículo de comunicação que se situa entre os mais importantes de Goiás, O Popular.

É de se condenar, assim, a resposta que Gustavo Mendanha deu a uma pergunta sobre as visitas que tem feito a municípios e lideranças para tratar de articulações com vistas às eleições do ano que vem, no bojo de uma entrevista que deu ao referido jornal. Por um lado, mostrou sinceridade ao admitir que, sim, está mesmo desenvolvendo uma agenda política, mas, por outro lado, recorreu a uma falácia ao afirmar que seus contatos estavam sendo realizados “principalmente nos fins de semana”.

Na página 3 desta edição que está em suas mãos, leitoras e leitores, o Diário de Aparecida comprova com fotos e informações concretas que todas as reuniões políticas do sr. Mendanha aconteceram em dias de semana e em horário de expediente, quando deveria estar ou no seu gabinete na Cidade Administrativa ou em Aparecida trabalhando pela população que acreditou no seu nome e o elegeu para o cargo de prefeito do município.

Não há uma exceção. Até mesmo quando foi a Luziânia, quando se encontrou com políticos locais à noite, ele, no dia seguinte, em vez de regressar imediatamente à cidade que governa, preferiu se deslocar para o aprazível parque ecológico local para buscar lazer – fazendo uma caminhada – em plena sexta-feira (30 de abril).

É obrigação do chefe do Executivo aparecidense manter-se sempre fiel aos fatos e jamais omitir, tergiversar ou ocultar. Isso mina a sua credibilidade e desmerece a fé pública que deveria ter como gestor de um centro urbano que está entre os três maiores do Estado. Mentira, diz o ditado popular, sempre tem perna curta.

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