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Grupo de associados do Cemitério Jardim das Palmeiras é investigado pela Polícia Civil

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), prendeu ontem, 17, cinco investigados do homicídio de José Rodrigues Fróis Neto. De acordo com as investigações policiais, a vítima, José Rodrigues, e alguns dos investigados trabalhavam no Cemitério Jardim das Palmeiras (daí o nome da operação). Em razão de dívidas contraídas pela vítima com alguns investigados, ficou comprovado pela polícia que o grupo planejou a sua morte. O crime aconteceu no dia 14 de fevereiro de 2009, no Setor Balneário Meia Ponte.

Em entrevista ao Diário de Aparecida, o delegado de Polícia Civil Raniel Almeida disse que José Rodrigues Fróis foi executado por dois dos investigados. “Após uma longa investigação, conseguimos definir que a presidente da Associação dos Jardineiros do Cemitério Jardim das Palmeiras seria suspeita de ser a mandante do crime. O motivo seriam as várias desavenças que a vítima teria com todos os cinco autores. Por conta disso, teriam encomendado a sua morte. Foi apurado ainda que, por conta de negócios malsucedidos, antes de se chegar à execução da vítima, José Rodrigues já havia sido sequestrado por essas mesmas pessoas do grupo. Na oportunidade, a vítima teve que saltar de um carro em movimento para não ser executada. Vindo a ser assassinado duas semanas após esse ocorrido”, explicou.

Através da Operação Sarcófago, a Polícia Civil conseguiu prender temporariamente três homens e duas mulheres que faziam parte do grupo de associados do Cemitério Jardim das Palmeiras. “A partir de agora, a polícia tem mais 30 dias para finalizar o inquérito e analisar se será pedida a prisão preventiva de todos eles”, adiantou. Em nota, a Associação dos Jardineiros do Cemitério Jardins das Palmeiras esclareceu que não existe nenhuma relação da associação ou vínculo com a administração do cemitério.

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