Aparecida

Guarda Municipal prepara protesto por direitos negados por Mendanha

Uma manifestação pacífica da Guarda Civil Municipal (GCM) está prevista para acontecer em frente à Cidade Administrativa, onde fica a Prefeitura de Aparecida, nos próximos dias 27 e 28 de abril. O presidente da Associação dos Guardas Civis do Estado de Goiás (AGC-GO), Jeferson Monteiro Santana, conhecido como Comandante Santana, disse ao Diário de Aparecida que as reivindicações se referem à insatisfação com os direitos não cumpridos da classe, como a data-base e o plano de carreira, que está parado desde 2018.
Conforme o comandante, tais ajustes não oneram o orçamento municipal mesmo em tempos pandêmicos. Outro clamor se refere ao corte de 50% do quinquênio no mês de abril. Cerca de 400 guardas estão aderidos ao movimento para atrair a atenção do Poder Executivo. A AGC-GO dará apoio logístico, administrativo e jurídico durante as ações das demandas pleiteadas.
“Não estamos em busca de aumento salarial e sim, com o cumprimento da lei, que já está em vigor. Tendo em vista que já foram aprovados cargos dentro da prefeitura que oneraram o município, e o prefeito sequer se importou com a Lei 173/2020. Essa lei altera a Lei nº 2.229, de 18 de dezembro de 2001, que dispõe o Plano de Carreira e Vencimentos dos servidores da Prefeitura Municipal de Aparecida de Goiânia-GO”, disse o presidente e comandante da GCM.
Comandante Santana informou que na próxima terça-feira, 27, das 7h ao meio- dia, a mobilização acontecerá em frente à prefeitura, e na quarta-feira, 28, também no mesmo horário, ocorrerá uma carreata em algumas das principais avenidas da cidade, seguida de uma possível greve. A carreata partirá do Quartel da Guarda Civil Municipal, localizado no Setor Garavelo.
“Se o prefeito Gustavo Mendanha receber a comissão de negociação ou a associação para tratar as reivindicações, não ocorrerá a manifestação, nem carreata e a paralisação por parte da categoria. Mas se não nos receber em tempo hábil, ou seja, até os dias 27 e 28 próximos, os guardas e as entidades classistas vão fazer as mobilizações e a greve”, adiantou o comandante, que considera alarmante a negligência do poder municipal com a instituição.

Mobilizações são devido às injustiças sofridas pela GCM por parte do Executivo

O presidente da comissão da manifestação, GCM Prudente, disse que as mobilizações são em protesto às injustiças sofridas pela GCM por parte do Executivo de Aparecida. Ele ratificou que todos os protocolos de segurança sanitários serão cumpridos, como o distanciamento social. “Um revezamento será feito entre os manifestantes para não ocorrer aglomerações”, asseverou.
Prudente enfatizou que um dos objetivos da carreata será o de informar aos comerciantes da cidade que os guardas civis apenas cumprem ordens do Executivo Municipal, sem a intenção de prejudicar nenhuma esfera da sociedade.
“A função da GCM é servir e proteger, no entanto, caso venhamos a descumprir qualquer ordem por parte do Executivo, podemos perder nossa função, isso justifica nossa cautela na hora de manifestarmos por nossos direitos”, colocou Prudente. (A.P.A.)

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