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Inovação aberta e processo colaborativo são as receitas da plataforma nstech para mudar a realidade da logística no Brasil

A logística representa 12,3% do PIB brasileiro. São R$ 900 bilhões por ano envolvendo todos os segmentos dessa cadeia. “Trata-se de um negócio muito importante para o país, pois ajuda a movimentar a economia – o modal rodoviário, por exemplo, participa com 61% de todo o transporte de cargas. Por outro lado, pode (e deve) ser mais eficiente e, sob essa análise, torna-se um custo que tem de ser reduzido”, destaca Vasco Oliveira, CEO da plataforma de soluções tecnológicos de logística nstech.

“Somos um gigante, mas precisamos ser mais eficientes. Não podemos conviver com 18,2 mil acidentes com caminhões nas rodovias federais e 14,1 mil roubos de cargas por ano”, complementa Vasco.

Como mudar essa realidade? A nstech promoveu o LogFuture, evento que reuniu representantes de todos os elos da cadeia logística para analisar a situação atual e propor soluções. Participaram cerca de 50 empresários e profissionais de embarcadores, transportadoras, motoristas, seguradoras, corretoras, consultores, associações de classe, revendedores de peças e pneus e postos de combustíveis.

“Nossa proposta é de inovação aberta e processo colaborativo. É essencial envolver todos os elos desse setor fantástico e essencial para o desenvolvimento do país”, diz o CEO da nstech.

O LogFuture foi dividido em várias fases. Em primeiro lugar, os participantes analisaram os acontecimentos dos últimos 30 anos que interferiram no desenvolvimento da logística no Brasil. A etapa seguinte envolveu a análise das amarras de ordem econômica, política, social, tecnológica, legal e ambiental que impactam o setor e impedem o seu desenvolvimento. Os especialistas presentes também avaliaram as tendências em cada uma dessas frentes.

“Impressionante constatar que a expressiva maioria dos empresários e profissionais presentes têm visão semelhante em relação às mudanças essenciais para o fortalecimento da logística no país”, assinala Vasco Oliveira.

O evento também teve discussão sobre os problemas e as necessidades de cada item da cadeia logística para eliminar uma estatística nefasta: 1 morte a cada 15 minutos nas vias públicas e rodovias brasileiras.

A parte final do LogFuture envolveu a discussão sobre ideias e propostas dos vários segmentos para colocar a logística brasileira nos mesmos níveis de outros países, como os Estados Unidos, onde ela representa 7,8% do PIB.

“Saímos do LogFuture muito mais confiantes sobre o acerto da proposta da nstech, plataforma que objetiva utilizar as ferramentas tecnológicas de big data, inteligência artificial e internet das coisas para contribuir positivamente para a melhoria da logística no Brasil, agilizando as entregas, diminuindo custos e, especialmente, com menos roubos e mortes nas estradas”, explica Vasco Oliveira.

Criada em outubro de 2020, a nstech já reúne 11 empresas de vários segmentos da cadeia logística. São elas Buonny, Opentech, AT&M, Brasil Risk, LogRisk, Praxio, Hivecloud, Fusion, I Am Tech, Bsoft e e-Frete. A plataforma já atende a 45 mil clientes, conta com 2,1 milhões de motoristas de caminhão no seu banco de dados e projeta faturamento anual superior a R$ 400 milhões.

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