Aparecida

Jornal ironiza Mendanha: “Se quiser se esconder dele, vá para Aparecida”

Ao abrir uma agenda de contatos políticos e eleitorais em plena pandemia, abandonando Aparecida para viajar aos municípios e procurar lideranças para articular candidaturas, o prefeito Gustavo Mendanha terminou experimentando uma nova fase de desgastes.

De um mês para cá, ele foi a Luziânia, Brasília (não para buscar verbas nos ministérios, mas para conversar com o governador Ibaneis Rocha sobre a participação do Entorno em uma frente de oposição ao governador Ronaldo Caiado), Rio Verde, Trindade e Anápolis.

As críticas decorrem da inoportunidade da antecipação dos movimentos em relação a um pleito que só vai ocorrer daqui a 16 meses, enquanto o enfrentamento à Covid-19 demanda toda a atenção dos administradores públicos, em Goiás e no País.

Já perto de completar o 5º mês do seu 2º mandato, Mendanha pouco apareceu no seu gabinete na Cidade Administrativa. Em março/abril, ele e a família foram acometidos pela doença. Seu pai, o ex-deputado Léo Mendanha, faleceu vítima dos efeitos do novo vírus. Ele mesmo teve que ser internado por quase duas semanas no Hospital Santa Mônica, em Aparecida, para tratamento da infecção.

Em seguida, em vez de voltar ao trabalho, o prefeito resolveu viajar para outras cidades atrás do apoio de vereadores e prefeitos, inclusive em horário de expediente – como fez na última sexta-feira, 14, quando passou parte do dia em Trindade, inclusive andando pelas ruas para pegar nas mãos das pessoas.

Um jornal de Goiânia, o Opção, acabou ironizando Mendanha. Em seu site, publicou uma nota sugerindo jocosamente que, se alguém quiser se esconder do prefeito, bastaria ir para Aparecida. “Gustavo não para em Aparecida e começa a ser chamado de prefeito-itinerante, pois um dia está em Luziânia, em seguida é visto em Anápolis e, depois, em Rio Verde. Só não tem sido visto com frequência em Aparecida. Os eleitores começam a ficar descontentes. Ao pensar no governo do Estado, Gustavo começa a se desconectar de Aparecida. É uma pena”, avaliou o Jornal Opção.

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