Brasil

Justiça barra candidatura de Márcia Caldas em Aparecida

A promotoria reforça a ausência de legitimidade da chapa

A manifestação foi assinada pela Promotora eleitoral da 145ª zona, Valéria Magalhães na noite desta última sexta-feira (23), de acordo com a decisão, foram identificadas ilicitudes durante os trâmites da anulação da ata da convenção partidária, sendo que uma decisão já tinha sido proferida para o retorno da sigla para a antiga coligação liderada por Mendanha, o que impossibilita a candidatura de Márcia Caldas.

A promotoria reforça a ausência de legitimidade da candidatura de Márcia.“Diante do exposto, manifesta-se o Ministério Público Eleitoral, pelo indeferimento do requerimento de registro de candidatura acima referido, por ausência de legitimidade ativa superveniente.”, finaliza a promotora eleitoral Valéria Magalhães.

Turbulência

A candidatura de Márcia Caldas vem passando por diversos capítulos em Aparecida, logo após Veter Martins deixar a base aliada de Mendanha, se posicionando como candidato contra o grupo do MDB, tendo como sua vice a esposa de um dos secretários da atual gestão ( Rodrigo Caldas), começaram às turbulências por conta do prazo de registro da candidatura, fazendo com que não durasse muito a decisão de Veter Martins, atual vice prefeito, deixando a chapa de oposição sozinha na empreitada. Em um novo capítulo, com apoio de Ronaldo Caiado, Rodrigo Caldas, Presidente do Avante em Aparecida, viabilizou uma chapa feminina no município, lançando sua esposa, Márcia Caldas, que era a vice de Veter Martins, com a vice Carol Araújo, lançando oficialmente na última terça-feira (20) a  candidatura oficial com a presença do Governador Ronaldo Caiado. O que não durou muito, até esta última sexta-feira, com o indeferimento da justiça eleitoral. Tudo indica que novos capítulos estão por vir.

Entramos em contato com a assessoria jurídica da campanha de Marcia Caldas, que publicou nota a respeito do indeferimento da justiça.

Veja a nota na íntegra 

“A assessoria jurídica da campanha da Márcia informou que recorrerá da decisão da juíza eleitoral de Aparecida de Goiânia que acertadamente deferiu o pedido de registro da coligação Majoritária Aparecida Pode Mais mas, em desacordo com a legislação, excluiu partidos importantes à Coligação”.

Por: Brunno Moreira

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